Do Blog de Dinarte Assunção
A
guerra eleitoral travada no território Jurídico pelo direito ao
assento do Palácio da Resistência, ganhou um capítulo que vai fazer
fervilhar o País de Mossoró.
O delicado assunto dos números da
comunicação institucional foi parar na mesa do juiz eleitoral Verlano
Medeiros, relator da ação que pede a cassação da prefeita Cláudia Regina
(DEM).
Veja aqui a peça na íntegra
A oposição questiona conflitos entre a
agenda da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) no período eleitoral de
2012 e como isso se traduziu em notícias nos veículos apontados como
governistas.
Nomes aos bois
A peça de 17 páginas submetida à
apreciação de Verlano cita e mostra os investimentos aplicados no
Jornal de Fato, Rádio Difusora e TCM, todos acusados na peça de fazerem
“pirotecnia documental para malbaralhar as provas do abuso”.
De acordo com o texto, a Rádio Difusora
recebeu do Governo do Estado em 2011 R$ 7.986,80, valor que foi
quadriplicado em 2012, quando R$ 26.160,80 foram transferidos do Centro
Administrativo para a conta da rádio.
Da Prefeitura de Mossoró, o texto diz
que em 2011, os valores alcançaram R$ 318.213,50. No primeiro semestre
de 2012, os números atingiram R$ 150 mil, ao que os advogados da
oposição observam: “A mesma Rádio Difusora [...] deixou de apresentar
nos autos os valores que recebeu no segundo semestre do ano de 2012.
Sobre a TCM, o texto aponta que os
valores aplicados foram “excessivos”. Em 2011, a TV Cabo Mossoró
recebeu do Governo do Estado R$ 21 mil, multiplicados ao ponto de
alcançarem R$ 101.850,40 em 2012.
No tocante à Prefeitura de Mossoró, o
texto assinala que a TCM recebeu no primeiro semestre de 2012 valor
inferior a todo o ano de 2011, não tendo também prestado informações
sobre quanto abocanhou de julho a dezembro do ano passado.
Os advogados pedem ainda no texto que o Jornal de Fato informe quanto recebeu em 2011 e 2012.
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