quinta-feira, 23 de maio de 2013

Segurança na escola pública é falha

Uma pessoa que não faz parte da comunidade escolar de um bairro em Natal, hoje, tem acesso ao interior de um estabelecimento da rede pública de ensino com facilidade. A segurança na rede pública estadual é falha. Na manhã desta quarta-feria (22), a  TRIBUNA DO NORTE esteve em três escolas da rede estadual de ensino e, em duas delas, o repórter passou por dois portões e entrou sem que fosse incomodado. Em um dos casos, a TN flagrou  o porteiro terceirizado da empresa prestadora de serviços à Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEEC) – a Interbrasil,  aguando  um pé de coqueiro na área externa da Escola Estadual Jean Mermoz, situada na rua Barão de Mauá, no Bom Pastor, Zona Leste de Natal.
O diretor da E.E Jean Mermoz, Francisco de Assis Varela, disse que tem quatro servidores que atuam na área de limpeza do prédio e admitiu que pode ter havido um descuido da parte do  porteiro. “Ninguém manda que ele vá aguar planta, se foi, ele foi de livre espontânea vontade”. Francisco Varela disse que, às vezes, acontece de alguém pedir para o porteiro pegar a mangueira e, na volta pode ter ocorrido dele aguar a planta, tendo ele garantido que vai conversar com o porteiropara que tenha mais cuidado com a portaria.

O diretor da Jean Mermoz afirma que, realmente, o porteiro  “não tem a mesma noção de segurança de um vigilante que faz um treinamento”, mas adiantou que, por isso, não está existindo casos de violência, além de algumas desavenças normais que possam acontecer entre adolescentes dentro da escola. Varela informou que a escola Jean Mermoz não tem vigilantes no horário diurno, mas confirmou que dos três guardas patrimoniais que faziam vigilância no período noturno, ficou apenas um que vem a cada três dias.

No entanto, Varela confirmou que nas salas de direção, de vídeo, biblioteca, cozinha, estão instalados alarmes eletrônicos monitorados pela empresa de vigilância Emvipol, que mandam vigilantes ao local quando o alarme dispara. “Quando acontece de eu abrir o portão e o alarme disparar, ligo e passos os meus dados todos para a Emvipol”, disse o diretor da Jean Mermoz, que conta com 1.526 alunos nos três turnos.

fonte Tribuna do norte

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