segunda-feira, 31 de março de 2014

Henrique Alves forma um 'chapão' sob o risco da desconfiança

Por César Santos
O passado presente
 O ano era 2001.

O então governador Garibaldi Filho criou uma supersecretaria, a Segov, para empinar a candidatura do primo Henrique Alves para sucedê-lo no poder do Rio Grande do Norte.
Antes disso, os Alves, capitaneados pelo líder Aluízio, haviam esquecido todo o passado político para apoiar a reeleição da prefeita de Natal, Wilma de Faria, em troca do seu apoio para Henrique governador. Com um cuidado: colocaram Carlos Eduardo como vice de Wilma, para se prevenirem do risco da traição.
Na posse de Henrique, num discurso inflamado, a aliada Wilma disparou para o sorriso largo dos Alves: “Henrique você está preparado para governar o Rio Grande do Norte.” Os Alves sorriram e até acreditam que a socialista estava falando sério.
Pouco tempo depois, Wilma anunciou que estaria renunciando ao cargo de prefeita da capital para ser candidata à governadora, para desespero de Henrique. E o que foi pior: com o aval da ala Alves comandada pelo deputado Agnelo (então prefeito de Parnamirim), que queria ver o filho Carlos Eduardo prefeito da capital, fato que ocorreu com a renúncia de Wilma.
A ex-prefeita natalense foi a candidata e ganhou as eleições.
Henrique, sem coragem de enfrentá-la, temendo a derrota, foi substituído pelo vice-governador Fernando Freire na disputa pelo Governo do Estado, e tentou renovar o mandato na Câmara dos Deputados, tendo sido eleito se arrastando, inclusive, foi o último colocado da bancada federal, sendo salvo pelo voto de legenda.
Pois bem.
Essa história recente, de parceria e traição, parece desafiar a certeza do “chapão” lançado na sexta-feira, 28, e encabeçado por Henrique. Os personagens do palanque, participaram direta ou indiretamente do episódio de 2002; logo, não se sentem nem transmitem segurança um com o outro.
Observe que Wilma de Faria foi para o evento sob a desconfiança do presidente nacional do seu partido, o PSB, governador-presidenciável Eduardo Campos, que não deseja se unir aos Alves, já que é adversário da chapa do PMDB na disputa nacional.
Ao lado de Wilma, o candidato a vice-governador João Maia (PR) chegou ao evento coberto de todas as incertezas, uma vez consciente de que a vaga é pleiteada pelo PDT de Agnelo e Eduardo.
Diante de projetos e interesses tão individuais e conflitantes, além do vasto histórico de quebra de compromissos entre esses personagens, é difícil encontrar alguém capaz de apostar um dólar furado na sobrevivência do titanic político-eleitoral de Henrique.
Quem sabe o piripaque do governadorável no final do concorrido evento não foi a lembrança do passado recente, recordada no discurso de Wilma na sexta-feira, repetindo 2002: “Esse salão colorido com o verde da esperança e o vermelho do amor marca uma data significativa.”

Hoje na Historia

Aconteceu em



1889 - A Torre Eiffel é apresentada aos parisienses. Cuando el ingeniero francés Alexander Gustave Eiffel propuso la construcción de una torre hecha de celosías de hierro forjado para la Exposición Universal de París de 1889, pocos lo tomaron en serio.


 
2004 - No dia 31 de março de 2004, um grupo de egiptólogos espanhóis encontrou o único frontal de um monarca egípcio conhecido até então. A denominada Tábua do Mestre foi encontrada no túmulo de Djehuty, na necrópole de Dra Abu el Naga, no Vale dos Reis.

 Arte/UOL
1964 - Em 31 de março de 1964, há 50 anos os militares derrubam o governo Joao Goulart, e assumem o governo no Brasil, e permanecem por 21 anos no governo. Este periodo ficou conhecido como "ditadura militar no Brasil.

fonte canal de historia / dia dia noticias

Presidente nacional do PHS diz que partido está livre para apoiar Robinson ou Henrique

O presidente nacional do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Eduardo Machado informou que a executiva nacional não irá interferir nas decisões locais da legenda. Dessa forma, o partido estaria livre para decidir quem apoiará na eleição majoritária do Rio Grande do Norte, em outubro deste ano.
O anúncio foi feito neste fim de semana, quando o PHS promoveu seu primeiro encontro estadual de 2014. Apesar de contar com a presença da deputada Federal Fátima Bezerra (PT) no encontro, o presidente nacional revelou ainda “não ter espaço” no governo da presidente Dilma, por isso, deverá fazer oposição em nível nacional.
“Já fomos procurados pela Dilma, pelo Eduardo Campos e Aécio Neves. No momento não tenho como afirmar que vamos apoiar um ou outro, mas existe uma tendência pelo Campos [pré-candidato do PSB à presidência da República] pois vamos apoiar quem nos dar valor e nos reconhece. Ele já sinalizou com uma cadeira no Conselho Político, o que o PT nunca fez. Já o PSDB é um grupo muito grande e fechado nele mesmo. Não teríamos direito nem a vaga de um motorista de um departamento”, comentou.
Para a eleição proporcional no RN, Eduardo Machado afirmou que “seria melhor para o PHS manter o G10 unido, seguindo a estratégia que vem sendo trabalhada”. Ele acredita que com isso o grupo possa eleger um deputado Federal e, o PHS, dois deputados estaduais. Na majoritária, ele revelou ter conhecimento de encontros do grupo com os pré-candidatos, Robinson Faria e Henrique Alves.
“O deputado Henrique mesmo já me procurou lá em Brasília, mas o partido entende que a decisão não pode vir de cima. Vim deixar claro que o PHS/RN tem autonomia para decidir quem e como apoiar. Considero importante manter o G10 unido porque sempre foi estratégia do grupo a eleição proporcional, e rachar agora não é um bom negócio”, concluiu.

do portal noar

domingo, 30 de março de 2014

Assessor de Marina Silva: “Henrique Alves representa o que há de pior na política”

O receio de parecer o lançamento de uma candidatura antes do período permitido não foi o único motivador das respostas evasivas da ex-governadora Wilma de Faria no evento do PMDB nesta sexta-feira, no hotel Praiamar. O fato é que o partido dela, o PSB, ainda não aceitou a desistência de Wilma da disputa pelo Governo do Estado e, aceitou menos ainda, a aliança com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, do PMDB.
A situação seria tão grave que Wilma teria até comunicado a Henrique que estava com dificuldades para convencer a Executiva Nacional peessebista, segundo noticiou o jornal Estadão. A informação, inclusive, justifica a evasividade de Wilma nas respostas quando questionada se a presença dela no evento do PMDB, confirmava o apoio do PSB e a pré-candidatura dela ao Senado. “Estamos conversando, analisando, e vamos continuar assim na próxima semana”, respondeu Wilma.
A notícia sobre essa resistência está no site do jornal Estadão de São Paulo. Segundo o dirigente do partido, Carlos Siqueira, a presença do PSB na composição não tem ainda o aval da cúpula partidária. “Apesar da aproximação estadual com o PMDB, a aliança ainda tem de passar pela chancela da Executiva Nacional. E se isso fosse hoje, não seria aprovado”, disse.
O portal Nominuto também comentou o fato, ressaltando que o PSB não só não teria aceito a candidatura de Wilma ao Senado, como também não resiste a uma aliança com Henrique Eduardo Alves. “Henrique Alves representa o que há de pior na política brasileira e isso vai de encontro ao discurso da nova política que Eduardo Campos e Marina estão apresentando ao Brasil neste momento”, declarou o assessor de Marina Silva. “Henrique Alves é da turma do Eduardo Cunha, a figura que mais representa o atraso e os vícios da política nacional”, acrescentou.
Por sinal, em entrevista antes do evento, a deputada estadual Marcia Maia, filha de Wilma e também integrante do PSB, confirmou que o partido ainda está analisando a situação da ex-governadora e da aliança com o PMDB. Segundo ela, está sendo levado para a cúpula nacional do partido o mesmo discurso que é falado para o eleitor, de que as alianças são consequência do desejo dos partidos de se unir para tirar o Rio Grande do Norte da crise. Ao que parece, no entanto, nem a Executiva do próprio partido, Wilma conseguiu convencer com essa fala, até agora.
SILÊNCIO
Enquanto Wilma evitou confirmar a condição de pré-candidata ao Senado e, até, o apoio ao PMDB, o deputado federal João Maia silenciou sobre a presença dele na chapa encabeçada por Henrique, na condição de candidato a vice-governador. E manteve o silêncio mesmo diante de várias perguntas dos jornalistas presentes. João Maia olhava para os jornalistas e sorria.
O máximo que falou sobre o assunto foi quando questionado quando ele confirmaria a condição de pré-candidato a vice. “Só no dia 5″, comentou, sendo questionado, em seguida, do porque então não anunciava logo no evento que era o nome da aliança para o cargo. “Porque hoje não é o dia 5″, justificou.

do portal JH

Cláudia e Larissa, mesmo com problemas na Justiça, vão ter cadidaturas homologadas


A cinco dias do início do prazo para as convenções partidárias com vistas as eventuais eleições suplementares de Mossoró, os dois principais grupos da política mossoroense ignoram decisões da Justiça Eleitoral e vão homologar nomes que estão com condenação de perda de mandato e com os direitos políticos suspensos por dois anos.
O rosalbismo, grupo liderado pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), já confirmou com oficializará a candidatura de Cláudia Regina (DEM), eleita nas eleições de 2012, mas cassada e afastada do cargo por decisões de primeiro grau e do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

Cláudia Regina foi cassada por suposto abuso de poder econômico e teve os direitos políticos suspensos por oito anos. A sua assessoria jurídica recorreu de todas as decisões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com esperança de reformar as decisões.
Em todas as entrevistas concedidas aos jornalistas, a governadora Rosalba confirmou a candidatura de Cláudia. “Ela é a minha candidata”, afirmou, na última visita feita a Mossoró. “O povo elegeu Cláudia em 2012 e vai elegê-la de novo, para fazer respeito o direito e vontade popular.”
A convenção do DEM para confirmar o nome de Cláudia está marcada para o próximo domingo, 6 de abril.

O rosadismo, liderado pela deputada federal Sandra Rosado (PSB), homologará a candidatura da deputada Larissa Rosado (PSB), que encontra-se na mesma situação de Cláudia.
Larissa teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos em decisão do Tribunal Regional Eleitoral, por susposto crime de abuso de poder e uso do sistema de comunicação (Rede Resistência).
Os advogados de Larissa recorreram ao TSE, esperando reformar a decisão. Seguiram os mesmos passos dos advogados de Cláudia Regina.
Sandra Rosado, mãe de Larissa, já disse que a sua filha candidata outra vez e que terá o nome homologado na convenção do PSB marcada para a próxima sexta-feira, 4 de abril.

LIMINAR
O juiz José Herval Sampaio Júnior, da 33ª Zona Eleitoral, que será responsável pelo registro de candidatura e a propaganda eleitoral, já avisou que não acatará o registro de candidatura de Cláudia Regina e Larissa Rosado. A mesma posição deverá ter o TRE-RN.
Com isso, Cláudia e Larissa entrarão com pedido de liminar junto ao TSE. Como o mérito dos processos contra elas foi julgado, acredita-se que a Corte Superior concederá o direito de registro de candidatura.
Especialistas em direito jurídico-eleitoral pensam diferente e acham que o TSE, ao receber os pedidos de liminar, suspenderá o pleito até o transitado em julgado.

OUTROS CANDIDATOS

Sem problemas com a Justiça Eleitoral, o prefeito interino Francisco José da Silveira Júnior (PSD) será candidato.  Enquanto as adversárias procuram superar as dificuldades jurídicas, ele tem trabalhado para fortalecer o palanque, já contando com quase uma dezena de partidos.
Outras duas candidaturas devem ser homologadas: Professor Josué, pelo PSDC; e o geólogo Gutemberg Dias, pelo PC do B.

defato.com