
A estrela Corot 1 Sol, está localizada a 2.700 mil anos-luz da terra e tem uma imensa semelhança com o sol (Foto: Reprodução)
A descoberta da estrela, que se localiza a 2.700 anos-luz da terra, poderá auxiliar os cientistas a compreender o que poderá ocorrer com o sol nos próximos anos a partir de estudos que indiquem dados sobre a rotação, o sistema planetário que rege o astro.
A pesquisa empreendida pelo professor José Dias do Nascimento, Jefferson Soares Costa Mathieu Castro, e Jefferson Soares Costa, todos do departamento de Física, teve ainda a participação de Yochi Takeda, do Observátório Astronômico do Japão; Gustavo Porto de Mello (UFRJ) e Jorge Melendez (USP).
O grupo vem trabalhando desde 2004à procura de estrelas que assemelhassem ao astro através do programa Corot, desenvolvido conjuntamente por Brasil e França. “Observamos mais de 230 mil estrelas semelhantes sempre partindo de hipóteses físicas como temperatura e rotação”, explica o professor José Dias Nascimento.
Chegaram à casa de trinta e posteriormente cem estrelas, até limitarem a observação a três estrelas por uma critério técnico exigido pelo Telescópio Subaru, localizado no Hawai. “ Em 21 de março encontramos uma entre essas estrelas, que tinha as mesmas características do sol”, acrescenta Jefferson Costa.
Os dados sobre o astro detectado foram enviados para os colegas da UFRJ, USP e do Japão que ratificaram as informações. Segundo Mathieu Costa, o aspecto mais importante na descoberta corresponde à idade do Corrot 1 Sol: “Este sol tem dois bilhões de anos é mais velho do que o nosso. Ou seja estamos olhando para como ele será no futuro”, disse costa.

Jefferson Soares, José Dias e Mathieu Castro: procura pela estrela gêmea começou em 204 (Foto: Wellington Rocha)
Na próxima semana, José Dias Nascimento e Mathieu Castro viajam à França para divulgar a descoberta no New Advances Estelarfisics, um dos principais simpósios de astronomia da Europa.
fonte portal noAr
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