quarta-feira, 22 de maio de 2013

Governo promete ações concretas

“Muita conversa e pouca definição”. Foi com essa frase que representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) definiram a reunião que durou quase três horas entre a governadora Rosalba Ciarlini, secretários do Estado e representantes dos manifestantes que ocuparam a frente da Governadoria durante todo o dia de ontem. Após a conversa, ficou definida uma comissão que vai se reunir mensalmente para discutir os assuntos postos em pauta pelos trabalhadores rurais. Além disso, o Governo do Estado prometeu que, até o fim deste ano, vai inaugurar a Central de Comercialização da Agricultura Familiar, em Natal.
Os trabalhadores do campo realizaram o Grito da Seca e juntaram-se à #RevoltadoBusãoOs trabalhadores do campo realizaram o Grito da Seca e juntaram-se à #RevoltadoBusão

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O encontro foi realizado no auditório da Governadoria e contou com a participação do MST, Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf),  Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetarn),   Articulação Semiárido Potiguar (Asa Potiguar), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Durante a reunião, a governadora elencou uma série de medidas que, segundo ela, estão ajudando os agricultores potiguares que sofrem com os efeitos da estiagem. Construção de barragens, perfuração de poços tubulares, distribuição de milho, armazenamento do grão, titularidade de terras, construção de cisternas foram alguns dos pontos discutidos.

Os representantes das entidades apresentaram uma pauta de reivindicações com 27 pontos.  Durante a discussão do quesito que tratava sobre qualificação profissional, alguns participantes se irritam e disseram que o encontro não estava sendo produtivo. “Tudo o que estamos falando aqui foi sugerido por vocês. Estamos indo ponto a ponto”, disse a governadora.

Os manisfestantes que realizam o Grito da Seca”, pela manhã, queriam respostas mais práticas e com definições objetivas. A Central de Comercialização da Agricultura Familiar – que chegou a ser inaugurada pela então governadora Wilma de Faria, mas nunca foi utilizada –  foi colocada em pauta. Segundo o Governo do Estado, o local não foi inaugurado porque havia um impasse na Caixa Econômica Federal. “Havia a informação de que a Prefeitura do Natal, por conta das obras da Copa, precisaria daquele espaço onde está a Central”, explicou a governadora. “Mas isso foi descartado e, em 180 dias, vamos inaugurar”, completou.

fonte Tribuna do norte

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