A média salarial dos trabalhadores do Rio Grande do Norte é a segunda
pior do Nordeste, segundo dados das Estatísticas do Cadastro Central de
Empresas (Cempre) 2011, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). A média dos potiguares só fica à frente
do estado do Piauí.
De acordo com o IBGE, o trabalhador potiguar ganha em média R$ 1.417,
cerca de 2,5 salários mínimos. No pior, o valor equivale a 2,4 salários.
Vale lembrar que os números são referentes ao ano de 2011, quando o
salário ainda era R$ 622,00.
Ainda segundo a pesquisa, os trabalhadores natalenses que atuam no
mercado informal tiveram acréscimo em suas médias salarias. Hoje, o
natalense está ganhando em média R$ 1.744,00, ou seja, 3,2 salários
mínimos.
A taxa de crescimento real do salário médio mensal do natalense foi de
13,4%, entre 2008 e 2011. No país, o salário médio mensal aumentou 2,4%,
em termos reais, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3
salários mínimos). Já o total de salários e outras remunerações aumentou
8%. Ainda de acordo com os dados, em Natal 336.604 pessoas estavam
ocupadas no mercado formal da capital.
Segundo a pesquisa, os maiores salários médios foram identificados no
Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários
mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima
(3,3 salários mínimos). As menores participações ficaram no Ceará (2,3
salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários
mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário
mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.
Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do Distrito Federal,
apresentaram os maiores valores reais, no período de 2008 a 2011,
enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores.
Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas
capitais das regiões Norte e do Nordeste do país e mais baixo no
Distrito Federal e nas capitais da Região Sudeste.
Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os salários médios mensais
cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado passou de 38,4
milhões para 45,2 milhões; foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos
empregatícios, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções,
com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e
motocicletas (21,8%). Construção representou 13,2% e atividades
administrativas e serviços complementares, 11,8%.
Com informações da Agência Brasil
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