Depois de muitas conversas, os professores de municipais decidiram
entrar em greve a partir desta quarta-feira (22), sem previsão de
término. Hoje (20) à tarde, os servidores se reuniram na Assen para
anunciar a decisão e escutar as opiniões dos professores que
participaram da assembleia.
A coordenadora geral
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (Sinte/RN),
Fátima Cardoso fala que a deflagração acontece devido à falta de
atendimento da Prefeitura de Natal às reivindicações. “O prefeito está
viajando e marcou uma reunião sexta-feira (23), não faz sentido. Ele
devia deixar uma pessoa para negociar com a gente”, conta.O
principal motivo para a greve é o baixo salario. Fátima ainda acrescenta
que é o “pior salário de todos os tempos”. Atualmente, os professores
ganham R$ 1.261 e a categoria deseja o aumento de 34,56%.
A professora Solange Pereira afirma que “greve é sempre ruim, tanto para os alunos e professores”, porém “não pode ficar do jeito que está”.
“É inadmissível termos um achatamento salarial que dura cinco anos”. Na visão de Solange, os professores deverão entra na justiça para garantir o pagamento dos direitos dos funcionários, como licença premium, promoção.
Além dos baixos salários, a professora cita outros problemas. “A
situação estrutural das escolas está péssima e não há professores em
sala de aula. É necessário um concurso urgentemente”, exalta.
Fátima Cardoso comenta que a Secretaria Municipal de Educação (SME) sempre recebe os professores e que a secretária Justina Iva argumenta que não pode aumentar o salário por impedimentos de ordem fiscal. “Isso é mentira. Ela pode ajustar o limite até dia 31 de dezembro”, encerra.
A equipe de reportagem do portalnoar.com tentou contato com a secretária Justina Iva, mas não conseguiu falar com ela e nem obteve retorno.
fonte portal noAr
Coordenadora da Sinte confirma greve sem previsão de término
A professora Solange Pereira afirma que “greve é sempre ruim, tanto para os alunos e professores”, porém “não pode ficar do jeito que está”.
“É inadmissível termos um achatamento salarial que dura cinco anos”. Na visão de Solange, os professores deverão entra na justiça para garantir o pagamento dos direitos dos funcionários, como licença premium, promoção.
Muitos professores participaram da assembleia nesta segunda-feira (20) (Foto: Wellington Rocha)
Fátima Cardoso comenta que a Secretaria Municipal de Educação (SME) sempre recebe os professores e que a secretária Justina Iva argumenta que não pode aumentar o salário por impedimentos de ordem fiscal. “Isso é mentira. Ela pode ajustar o limite até dia 31 de dezembro”, encerra.
A equipe de reportagem do portalnoar.com tentou contato com a secretária Justina Iva, mas não conseguiu falar com ela e nem obteve retorno.
fonte portal noAr
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