90% dos professores das redes estadual e municipal de ensino
paralisaram suas atividades ontem. Os professores realizaram ontem,
durante todo o dia, uma paralisação das atividades em sala de aula e
aderiram à paralisação nacional da categoria, como parte da 14ª Semana
Nacional em Defesa da Educação, promovida pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE). Os professores participaram de uma
programação organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação
(SINTE) e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais
(SINDISERPUM).
A programação dos professores foi iniciada ontem com uma assembleia
geral no auditório do Sesi, onde foram repassados os principais pontos
de reivindicação, de acordo com a CNTE, trazendo para a realidade local.
O diretor regional do Sinte, Rômulo Arnaud, explicou que a principal
reivindicação é relacionada ao piso salarial do professor, que, segundo
ele, sofre ataques constantes dos governos. “Os governos não obedecem ao
piso, ou obedecem parcialmente. Quanto ao Plano de Carreiras, algumas
prefeituras obedecem ao piso, destroem a carreira”, destacou.
Os professores também reivindicam a jornada de trabalho, visto que no
Brasil são mais de 30 jornadas diferentes. “Queremos unificar a questão
da jornada de trabalho. Outra coisa é a profissionalização dos
profissionais de escolas, que não são vistos como educadores”, continuou
Arnaud.
A categoria também luta pela aprovação do Plano Nacional da Educação,
exigindo que 5% dos royalties e 5% do Fundo do Pré-sal sejam
implantados na Educação.
Hoje os professores vão realizar um ato na Câmara Municipal, a partir
das 9 horas, através de uma participação na tribuna popular. Hoje à
tarde haverá ainda uma mesa-redonda no Sesi, a partir das 14h, com a
participação da professora doutora Maria do Socorro, da Universidade do
Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Na quinta-feira, a partir das 14h, haverá um debate sobre o Plano
Nacional da Educação (PNE). À noite um show cultural na sede do Sinte a
partir das 19h30.
fonte Gazeta on line
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