O comando-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte resolveu
afastar, nesta segunda-feira (15) os seis policiais envolvidos na morte
do estudante universitário José Fernandes Castelo, 19 anos, em Mossoró,
ocorrida no último sábado (13). Os PMs serão alvos de um inquérito
criminal pela Polícia Civil e um inquérito policial militar (IPM) para
apurar as responsabilidades. Segundo o major PM Correia Lima, comandante
do 12º batalhão PM de Mossoró, o universitário furou uma barreira
policial, foi perseguido, atropelou três pessoas e foi baleado pelos
policiais.
Correia Lima afirma que o afastamento dos dois sargentos e quatro soldados envolvidos no fato do serviço operacional foi feito para garantir a lisura das investigações. “E também serve para preservar a integridade dos praças, inclusive psicologicamente”. Eles devem agora trabalhar em setores administrativos da PM, até novas ordens.
Em nota, o comandante-geral da PM/RN, o coronel PM Francisco Araújo Silva, ressalta que “conforme informações iniciais, o condutor teria desobedecido a ordem de parada dos policiais de serviço, chegando a praticar direção perigosa, ocasionando o atropelamento de pedestres”.
No documento, o coronel Araújo esclarece ainda que “todos os militares envolvidos na ocorrência foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para serem ouvidos e prestarem os devidos esclarecimentos à Autoridade Policial. Após os procedimentos investigatórios iniciais, todas as armas de posse dos Militares envolvidos na ocorrência foram recolhidas a fim de servir como base para os exames balísticos, conforme preceitua a Lei”.
O comandante da PM/RN informa ainda que “imediatamente, após a abertura do Inquérito Policial na Delegacia Civil, os Militares foram ouvidos por um Oficial da PM no 2º BPM sobre o ocorrido para abertura do procedimento administrativo de investigação no âmbito institucional. Na manhã desta segunda-feira o comando da PM determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar, tendo sido designado um Oficial do Comando de Policiamento do Interior, lotado em Natal, para garantir a lisura e a imparcialidade nas investigações no âmbito institucional”.
Por fim, Araújo Silva alega que, “como forma de preservar a seriedade e a legalidade das investigações, todos os PM’s que atuaram diretamente na ocorrência policial foram afastados do serviço operacional até a conclusão dos procedimentos investigatórios no âmbito institucional. Dessa forma, no âmbito institucional todas as providências legais e administrativas foram tomadas com o objetivo de investigar e esclarecer a ocorrência policial, bem como subsidiar no que for necessário para as investigações a cargo da autoridade de polícia judiciária.
PERSEGUIÇÃO E TIROS
O major Correia Lima conta que, por volta das 22h do sábado, os seis policiais faziam uma barreira policial com intuito de coibir a prática de embriagues ao volante na Avenida Leste Oeste, em Mossoró. Naquela hora, segundo o comandante do 12º BPM, José Castelo, conduzindo seu Honda Civic preto, furou a blitz.
Ele foi seguido pelos policiais que estavam na barreira. Enquanto tentava escapar da PM, o universitário chegou a atropelar três pedestres. “Um deles até prestou depoimento após o fato”, acrescenta Correia Lima. Como não atendia as ordens para parar o veículo, José Castelo teve o Honda Civic baleado e acabou atingido com um tiro nas costas. Ele foi socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
fonte portal no Ar
Correia Lima afirma que o afastamento dos dois sargentos e quatro soldados envolvidos no fato do serviço operacional foi feito para garantir a lisura das investigações. “E também serve para preservar a integridade dos praças, inclusive psicologicamente”. Eles devem agora trabalhar em setores administrativos da PM, até novas ordens.
Em nota, o comandante-geral da PM/RN, o coronel PM Francisco Araújo Silva, ressalta que “conforme informações iniciais, o condutor teria desobedecido a ordem de parada dos policiais de serviço, chegando a praticar direção perigosa, ocasionando o atropelamento de pedestres”.
No documento, o coronel Araújo esclarece ainda que “todos os militares envolvidos na ocorrência foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para serem ouvidos e prestarem os devidos esclarecimentos à Autoridade Policial. Após os procedimentos investigatórios iniciais, todas as armas de posse dos Militares envolvidos na ocorrência foram recolhidas a fim de servir como base para os exames balísticos, conforme preceitua a Lei”.
O comandante da PM/RN informa ainda que “imediatamente, após a abertura do Inquérito Policial na Delegacia Civil, os Militares foram ouvidos por um Oficial da PM no 2º BPM sobre o ocorrido para abertura do procedimento administrativo de investigação no âmbito institucional. Na manhã desta segunda-feira o comando da PM determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar, tendo sido designado um Oficial do Comando de Policiamento do Interior, lotado em Natal, para garantir a lisura e a imparcialidade nas investigações no âmbito institucional”.
Por fim, Araújo Silva alega que, “como forma de preservar a seriedade e a legalidade das investigações, todos os PM’s que atuaram diretamente na ocorrência policial foram afastados do serviço operacional até a conclusão dos procedimentos investigatórios no âmbito institucional. Dessa forma, no âmbito institucional todas as providências legais e administrativas foram tomadas com o objetivo de investigar e esclarecer a ocorrência policial, bem como subsidiar no que for necessário para as investigações a cargo da autoridade de polícia judiciária.
PERSEGUIÇÃO E TIROS
O major Correia Lima conta que, por volta das 22h do sábado, os seis policiais faziam uma barreira policial com intuito de coibir a prática de embriagues ao volante na Avenida Leste Oeste, em Mossoró. Naquela hora, segundo o comandante do 12º BPM, José Castelo, conduzindo seu Honda Civic preto, furou a blitz.
Ele foi seguido pelos policiais que estavam na barreira. Enquanto tentava escapar da PM, o universitário chegou a atropelar três pedestres. “Um deles até prestou depoimento após o fato”, acrescenta Correia Lima. Como não atendia as ordens para parar o veículo, José Castelo teve o Honda Civic baleado e acabou atingido com um tiro nas costas. Ele foi socorrido para o Hospital Regional Tarcísio Maia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
fonte portal no Ar
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