quarta-feira, 10 de abril de 2013

Promotora diz que superfaturamento chegava até 400%

A promotora e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), Patrícia Antunes, disse nesta terça que o superfaturamento em Macau e Guamaré chegavam a até 400% em relação a contratações de bandas e estruturas em relação a contrattos firmados no mesmo período das mesmas bandas em outras cidades do Rio Grande do Norte.
"Comparando Macau e Guamaré com outros municípios, os valores pagos a bandas e estruturas chegam a ser 100, 200 e até 400% a mais que em outras cidades que haviam contratados shows no mesmo período e em eventos festivos semelhantes, como o Carnaval, por exemplo", disse ela.

Segundo Antunes, parte das fraudes ocorria principalmente através de superfaturamento na contratação de bandas, estruturas de som e palco feitos na modalidade "inexigibilidade de licitação".
Segundo nota do MP divulgada nesta manhã, só no ano passado a prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em festividades, enquanto que a de Macau chegou à cifra de R$ 7 milhões entre 2008 e 2012. Esses gastos com contratações de bandas e serviços para festas compreendem mais de 90% do recebido em royalties no período e mais de 70% do recebido em FPM.
As provas apontam que empresários do ramo artístico atuavam na região, alternando-se na fraude aos procedimentos licitatórios e fornecendo suas empresas e bandas aos superfaturamentos.
"Em Guamaré, o suposto grupo criminoso era liderado por familiares do ex-prefeito, que controlava os principais cargos políticos do Poder Executivo municipal. Já em Macau, o esquema tinha como líderes o então Chefe do Executivo e o presidente da Fundação Municipal de Cultura", diz o MP.

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