Aumento anunciado para verbas dos
parlamentares e prometido reajuste salarial devem elevar despesas com os 513
deputados em R$ 129 milhões por ano. Com novas medidas, custo salta de R$ 799
milhões para R$ 928 milhões
Entre aumentos anunciados e
prometidos por Henrique Alves, custo anual de gabinete deve pular para R$ 1,8
milhão
Quando o mandato dos atuais deputados começou, em
fevereiro de 2011, o contribuinte gastava, em média, R$ 122 mil por mês para
manter um gabinete na Câmara. Com as propostas de aumento de salário e outros
benefícios em curso na Casa, a perspectiva é de que essa mordida sobre o bolso
do cidadão brasileiro salte para R$ 142 mil mensais. Ou seja, em um ano,
o custo dos 513 deputados no exercício do mandato aumentará R$ 129
milhões por ano, passando dos atuais R$ 799 milhões para R$ 928 milhões. Um
gasto extra de 16%. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco.
As mudanças são fruto de medidas iniciadas no final
da gestão de Marco Maia (PT-RS), como o aumento da verba de gabinete para
contratar até 25 funcionários em Brasília e no estado, benefício que subiu de
R$ 60 mil para R$ 78 mil mensais. E, principalmente, dos aumentos anunciados
neste início de ano pelo novo presidente, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
como o auxílio-moradia, a cota para cobrir despesas dos
parlamentares, de alimentação a viagens, e do prometido reajuste salarial para os parlamentares, compromisso assumido
pelo peemedebista durante sua candidatura, como revelou a reportagem. O impacto dessas medidas só não será maior
porque a Câmara aprovou o fim do 14º e do 15º salários, pagos no início e no final
de cada ano, na tentativa de melhorar a imagem da Casa. Agora, os parlamentares
só vão receber o benefício duas vezes no mandato, no início e no final dele. Um
corte que teve seu alcance financeiro diminuído com a criação de novos cargos para
contemplar partidos políticos.
Há dois anos, o gabinete de um único deputado consumia, em média, R$
1,55 milhão por ano. Com todas as mudanças anunciadas e as que estão em
discussão, cada gabinete deve custar R$ 1,8 milhão anualmente.
fonte portal VB
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