sábado, 9 de março de 2013

Ministério Público solicita que Cláudia Regina seja afastada da Prefeitura

As promotoras Karine Crispin (33ª Zona Eleitoral) e Ana Ximenes (34ª Zona Eleitoral) protocolaram ontem pedido para o juiz Pedro Cordeiro ou quem vier a substituir Herval Sampaio (que se encontra de férias) determine o cumprimento imediato da sentença em primeira instância que cassou a prefeita Cláudia Regina (DEM) por abuso de poder econômico.
Elas também contestam o fato de o magistrado ter decidido pela permanência de Cláudia no cargo sem a devida consulta ao Ministério Público. "Causa perplexidade ao Ministério Público Eleitoral a inobservância necessária e prévia oitiva do parquet e a prolação da decisão nula (em razão dessa grave falha processual) no mesmo dia em que publicada a sentença por outro magistrado, o qual, este sim, por haver acompanhado a longa e exaustiva instrução na qualidade de juiz titular, poderia sentir-se pronto a decidir de imediato, muito embora dificilmente deixasse de abrir vista ao Ministério Público como determinam as leis deste país", argumentou.
Na contestação o Ministério Público critica a defesa de Cláudia Regina por ter entrado com embargos de declaração considerado desnecessário. "Após leitura minuciosa da peça recursal, não encontramos um só parágrafo, oração ou frase na qual os embargantes apontem uma 'obscuridade, contradição ou omissão' na sentença embargada", analisou.
Para as representantes do MP, o conteúdo dos embargos de declaração deveriam estar inclusos como parte recurso. Outro argumento é de que os advogados de Cláudia Regina estão desatualizados com a doutrina e jurisprudência atuais.
O Ministério Público Eleitoral acompanhou a tese da coligação "Frente Popular Mossoró Mais Feliz" de que a inclusão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) nesse processo é desnecessária.
Com efeito, o litisconsórcio em casos como o presente é facultativo e, como não há pedidos que possam alcançar a esfera jurídica de bens, direitos e prerrogativas da governadora, não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário", destacou.
A reportagem do O Mossoroense fez contato com os advogados de Cláudia Regina. Emanoel Antas não atendeu o telefone celular. Já com Humberto Fernandes, um assessor dele informou que ele encontrava-se numa reunião na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

de O mossoroense

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