Já está em Mossoró um dos homens mais temidos da região Norte do Brasil e não é a passeio. Cleomar Ribeiro de Freitas, o Copinho, de 34 anos, que responde por homicídios, tráfico internacional de drogas, entre vários outros crimes, vai ocupar uma das celas do Presídio Federal de Mossoró. Veio num jato fretado pelo Governo do Amazonas.
O governador do Amazonas Omar Aziz se livrou também do comparsa de Copinho, José Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto da Compensa. Os dois haviam sido presos na Operação Fortaleza da Polícia Federal realizada em novembro de 2001. No sistema prisional, os dois passaram a comandar o Primeiro Comando do Norte (PCN).
E a transferência da dupla pode está ligada a fuga em massa registrada no início desta semana do Complexo Penitenciário Anisio Jobim. Na ocasião, 42 homens perigosos conseguiram fugir. Daí o governo adotou medidas. Demitiu o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Rys Meirelles de Miranda e nomeou o delegado Federal Wesley Aguiar.
Copinho no momento que foi preso pela PM no dia 30 de novembro de 2011 em Manaus
O novo secretário se articulou para tirar da região norte os dois comandantes do PCN. Copinho e Zé Roberto Compensa, depois de passaram por exame de corpo delito no Instituto Médio Legal de Manaus, embarcaram por volta das 6h da manhã desta quinta-feira (7) com destino aos presídios federais respectivamente de Mossoró e Catanduvas (PR).
Em Mossoró, Copinho chegou às 19h45 no Aeroporto Dix Sept Rosado. O jato pousou e já havia uma equipe de agentes penitenciários federais prontos para recebê-lo. Ao descer do avião, Copinho fez um gesto como se estivesse enxugando lágrimas. Em seguida foi levado para o vão do aeroporto, onde se submeteu a exame de corpo delito.
Em comboio, o veiculo transportou Copinho do Aeroporto Dix Sept Rosado direto para o Presídio Federal, aonde vai se submeter ao regime especial do sistema prisional. Inicialmente ficará isolado dos demais, depois terá contato, durante os banhos de sol. A cela é individual e será vigiado 24 horas por dia por câmeras e homens treinados armados.
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