sexta-feira, 12 de abril de 2013

Máscara Negra: Empresário confessa participação e é solto pela Justiça

A juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, da comarca de Macau, acatou o pedido de relaxamento de prisão feito em favor do empresário Rogério Medeiros Cabral Júnior, nesta quinta-feira (11). Ele havia sido preso na última terça (9) durante a Operação Máscara Negra. Segundo a magistrada, o Ministério Público do Rio Grande do Norte informou que o investigado reconheceu sua participação no esquema criminoso que vem sendo apurado na operação e apontou os agentes públicos envolvidos.
A decisão foi publicada nesta tarde no portal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN). Na sentença, a juíza argumenta que o investigado já foi ouvido duas vezes pelo MP/RN, que houve uma relevante cooperação por parte dele na apuração do esquema criminoso e que sua liberdade não implicará em riscos na continuidade das investigações da Operação Máscara Negra.
Ao conceder a revogação da prisão, a magistrada ressaltou que a análise se restringe ao investigado “não podendo ser, portanto, os efeitos desta decisão estendidos aos demais presos na operação denominada Máscara Negra, até porque por ora não há elementos indicativos de que se encontrem na mesma situação”.
De acordo com a magistrada Cristiany Vasconcelos, os demais pedidos foram negados porque os motivos que resultaram nas prisões ainda estão presentes, já que a investigação ainda está em curso, bem como o prazo de cinco dias da prisão temporária.

Quem é Rogério Júnior
Sócio oculto da empresa Mota Promoções e Eventos, é apontado pelo MP como o homem que intermediou também de forma oculta a venda de nove atrações ao Município de Guamaré para a Festa de Carnaval de 2012, negociando diretamente com a investigada Kaliny Karen, que à época não exercia qualquer cargo público na gestão municipal.
Teria acertado com a investigada o endosso de vários cheques emitidos em benefício das atrações para cobrir despesas feitas antecipadamente por ele, dirigindo-se a Salvador para obter o endosso. Também é, atualmente, um dos sócios da Banda Forro Pegado contratada para o Carnaval de 2012 com superfaturamento de R$ 94 mil. Há fortes indícios de que o investigado foi o responsável, ao lado da investigada Kaliny Karen, pela repartição dos lucros decorrentes das contratações ilegais do evento carnavalesco de 2012.
É importante lembrar que na ação civil movida sobre as irregularidades em Guamaré, Rogério Júnior aparece em vários audios interceptados pelo MP. Ele negocia a contratação de bandas e é visto como um dos principais empresários envolvidos no esquema.

fonte portal no Ar

P.s. Assim finciona a justica brasileira, so fica preso se roubar pouco.

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