A juíza Cristiany Maria de Vasconcelos Batista, da comarca de Macau,
acatou o pedido de relaxamento de prisão feito em favor do empresário
Rogério Medeiros Cabral Júnior, nesta quinta-feira (11). Ele havia sido
preso na última terça (9) durante a Operação Máscara Negra. Segundo a
magistrada, o Ministério Público do Rio Grande do Norte informou que o
investigado reconheceu sua participação no esquema criminoso que vem
sendo apurado na operação e apontou os agentes públicos envolvidos.
A decisão foi publicada nesta tarde no portal do Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte (TJ/RN). Na sentença, a juíza argumenta que o
investigado já foi ouvido duas vezes pelo MP/RN, que houve uma relevante
cooperação por parte dele na apuração do esquema criminoso e que sua
liberdade não implicará em riscos na continuidade das investigações da
Operação Máscara Negra.
Ao
conceder a revogação da prisão, a magistrada ressaltou que a análise se
restringe ao investigado “não podendo ser, portanto, os efeitos desta
decisão estendidos aos demais presos na operação denominada Máscara
Negra, até porque por ora não há elementos indicativos de que se
encontrem na mesma situação”.
De
acordo com a magistrada Cristiany Vasconcelos, os demais pedidos foram
negados porque os motivos que resultaram nas prisões ainda estão
presentes, já que a investigação ainda está em curso, bem como o prazo
de cinco dias da prisão temporária.
Quem é Rogério Júnior
Sócio oculto da empresa
Mota Promoções e Eventos, é apontado pelo MP como o homem que
intermediou também de forma oculta a venda de nove atrações ao Município
de Guamaré para a Festa de Carnaval de 2012, negociando diretamente com
a investigada Kaliny Karen, que à época não exercia qualquer cargo
público na gestão municipal.
Teria acertado com a investigada o endosso de vários cheques emitidos
em benefício das atrações para cobrir despesas feitas antecipadamente
por ele, dirigindo-se a Salvador para obter o endosso. Também é,
atualmente, um dos sócios da Banda Forro Pegado contratada para o
Carnaval de 2012 com superfaturamento de R$ 94 mil. Há fortes indícios
de que o investigado foi o responsável, ao lado da investigada Kaliny
Karen, pela repartição dos lucros decorrentes das contratações ilegais
do evento carnavalesco de 2012.
É importante lembrar que na ação civil movida sobre as
irregularidades em Guamaré, Rogério Júnior aparece em vários audios
interceptados pelo MP. Ele negocia a contratação de bandas e é visto
como um dos principais empresários envolvidos no esquema.
fonte portal no Ar
P.s. Assim finciona a justica brasileira, so fica preso se roubar pouco.
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