A criação do curso de Medicina na Universidade Federal Rural do
Semi-Árido mais uma vez centralizou a pauta de discussões em Brasília.
Desta vez, com a participação de dois secretários do Ministério da
Educação, Henrique Paim, Executivo e, Paulo Speller, de Educação
Superior. A reunião, articulada pelo presidente da Câmara Federal,
deputado Henrique Alves, contou com a participação da deputada Fátima
Bezerra.
Na ocasião, o reitor professor José de Arimatea de Matos,
explanou os dados técnicos que comprovam as exigências para a
implantação de um curso de medicina na Universidade Federal Rural do
Semi-Árido. “O município de Mossoró e a Ufersa cumprem todas as
exigências, como por exemplo, 661 leitos disponíveis pelo SUS,
suficientes para atender 133 vagas. Hoje, por meio da UERN, são apenas
26 vagas para medicina”, justificou Arimatea.
Além dos leitos do SUS, a cidade dispõe de cinco Centros de Atenção
Psicossocial – Caps e, certificação do Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade na Atenção Básica. Outra exigência é a residência
médica em medicina comunitária.
O reitor revelou que o Ministério da Educação vê com bons olhos a
proposta da Ufersa e que os secretários do Mec vão analisar a proposta.
“Estamos convictos que teremos medicina oferecendo inicialmente em Mossoró 60 vagas”,
afirmou. O professor José de Arimatea também enalteceu o trabalho dos
deputados Henrique Alves e Fátima Bezerra nessa luta. “Não se trata
apenas de uma luta apenas da Ufersa, mais de toda classe política, bem
como de toda a sociedade norte-rio-grandense”, concluiu.
do blog padua campos
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