Numa longa e descontraída entrevista concedida ao jornalista Gerson de
Castro, do defato.com, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) fez um
balanço das ações do seu governo, detalhou as principais prioridades que
tinha como candidata para acelerar o desenvolvimento e apontou novos
investimentos que estão sendo feitos.
Analisou atuação dos novos secretários e falou do seu relacionamento
com o deputado Henrique Alves e o ministro Garibaldi Filho.
Defendeu que o Rio Grande do Norte não pode perder a oportunidade de
ter, no atual momento, uma bancada federal fortalecida e com grande
representatividade em nível nacional. “Agora não é hora de cor
partidária, de definição de eleições que vão acontecer em 2014. É hora
de trabalhar, de conseguir aquilo a que Rio Grande do Norte tem
direito”, conclamou a governadora.
SOBRE O MOMENTO ATUAL DO GOVERNO
Agora é o momento de ação e realização. Não estou olhando para o
retrovisor, mas a realidade é que encontramos o Estado em grandes
dificuldades. Foi preciso um ajuste fiscal para resgatar a credibilidade
e ficar adimplente com todas as instituições, inclusive federais, para
poder ter direito a recursos para fazer o que estamos fazendo:
saneamento, adutoras, estradas, barragens, universalizando cisternas,
reformando e criando escolas, reformando hospitais, fazendo estruturas
para o turismo e a cultura como o Museu da Rampa e Biblioteca Câmara.
SOBRE O RELACIONAMENTO POLÍTICO COM HENRIQUE ALVES
EU ACHO que o deputado Henrique estava mais distante do dia a dia da
administração e essa era a imagem que, por incrível que pareça,
procuravam fazer. Uma imagem que muitos tinham até porque não estavam
próximos. Como ele está próximo e vendo o meu jeito de trabalhar que
sempre foi ouvindo, somar forças e pedir apoio. Mossoró conhece. Eu
sempre entendi que ninguém governa só. A gente governa com ideias,
sugestões, críticas construtivas. Estamos mais próximos e ele está
conhecendo a forma do meu trabalho.
SOBRE GARIBALDI FILHO
O QUE acontece com o senador Garibaldi Filho é que, sendo ministro da
Previdência, ele tem responsabilidades diferentes das de Henrique Alves,
que está aqui no Estado todo final de semana. Como ministro, Garibaldi
tem missões que exigem que ele esteja no Exterior e em outras partes do
País. O meu esforço é fortalecer essa aliança, essa união em benefício
do Rio Grande do Norte. Porque é doloroso ver que nos oito anos
anteriores ao meu governo, o Rio Grande do Norte perdeu a refinaria, não
trouxemos uma siderúrgica como outros Estados, o polo petroquímico não
ficou aqui. O que o Rio Grande do Norte ganhou, meu Deus do céu? Um
presídio federal para Mossoró. Isso sempre doeu. Acho que dói em todo
potiguar. Nós temos e precisamos ter a força conjunta de todos os
partidos unidos ajudando o Governo do Estado, para que nós possamos
atrair investimentos importantes para o nosso desenvolvimento.
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