- Em Chicago, milhares de trabalhadores protestavam contra a enorme carga horária pela qual eram submetidos, ou seja, 13 horas diárias. A proposta era reduzir para 8 horas diárias, como é hoje.
- Além da diminuição da carga horária, os trabalhadores também exigiam descanso semanal remunerado e um período anual de férias, direitos trabalhistas que ainda não existiam na época.

- A escolha da data de 1° de maio ocorreu para homenagear os trabalhadores mortos pela repressão policial nos Estados Unidos. No entanto, as mortes só passaram a ocorrer a partir do dia 03 de maio.
- Apesar da escolha da data ter sido feita por membros da Segunda Internacional Socialista, os oito organizadores das manifestações eram militantes anarquistas, não socialistas.
- Os organizadores das manifestações foram denominados Mártires de Chicago. No monumento erguido a eles, estava o seguinte epíteto: “Um dia nosso silêncio será mais forte que as vozes que hoje vocês estrangulam”.
- Em 23 de Abril de 1919, o senado francês proclamou feriado nacional no dia 1° de Maio. Em 1920, foi a vez da União Soviética. Aqui no Brasil, o primeiro de maio é comemorado desde o ano de 1925.
- Os Estados Unidos não comemoram o Dia do Trabalho no dia 1° de maio, e sim na primeira segunda-feira de setembro. Na Austrália comemora-se a data em duas ocasiões: na parte ocidental, em 04 de março e, na parte meridional, em 07 de outubro.
- Em 1940, o presidente Getúlio Vargas utilizou o 1° de maio para anunciar o novo salário mínimo. Em 1941, a data foi usada para marcar a criação da Justiça do Trabalho, que visava resolver os conflitos existentes entre os trabalhadores e seus patrões.
- Como Vargas utilizava a data para apresentar boas notícias aos trabalhadores, a data perdeu seu sentido original. Até então marcado por piquetes e protestos, o Dia do Trabalhador passou a ser comemorado com festas populares, desfiles e celebrações similares.
- Mesmo sendo um feriado nacional no Brasil, a Bahia ficou 55 anos sem comemorar a data porque os governantes acreditavam que era uma contradição não trabalhar no dia do Trabalho.
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