Toffoli também voltou a defender a resolução aprovada pelo TSE em dezembro do ano passado que limitou os poderes de investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE). De acordo com a norma, a partir das eleições de outubro, a instauração de inquérito para apurar crimes eleitorais só poderá ser feita com autorização do juiz eleitoral.
A resolução será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para Toffoli, a participação dos juízes nos inquéritos eleitorais traz mais transparência às investigações. “É necessário que a investigação não seja de gaveta, escondida. Que [a investigação eleitoral] seja pública, sob supervisão do Poder Judiciário”, declarou.
Toffoli vai substituir o ministro Marco Aurélio, que deixa a presidência do TSE por completar quatro anos no tribunal, prazo máximo de permanência de um magistrado no TSE. Sob a responsabilidade de Toffoli, estarão as eleições presidenciais de outubro. A presidenta Dilma Rousseff compareceu à cerimônia, mas não discursou nem falou com jornalistas.
da agencia Brasil
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