As Centrais Sindicais de todo o país preparam para 11 de julho o Dia
Nacional de Luta, data que será marcada por greves e mobilizações, com o
intuito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de
reivindicações da classe trabalhadora. Entidades como o Sindicato dos
Empregados no Comércio de Mossoró (Secom), Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e Sindicato dos Bancários
participarão da movimentação programada para a próxima quinta-feira.
Na
cidade, a concentração do Dia Nacional de Luta acontecerá na praça
Rodolfo Fernandes, a Praça do Pax, a partir das 8h. De lá, os
representantes das classes sindicais seguem em caminhada, em um percurso
ainda a ser definido. "A onda de mobilizações que vem ocorrendo pelo
país é um momento rico, por isso devemos aproveitar esse contexto para
levantarmos as nossas bandeiras. O Secom, por exemplo, combate o fim do
assédio moral, a abertura do comércio em feriados, entre outros pontos",
destaca Carlos Antônio, presidente do Sindicato dos Empregados do
Comércio de Mossoró.
A presidente do Sindiserpum, Marilda Sousa,
destaca que a categoria reivindicará, mais uma vez, o pagamento do Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos servidores da Prefeitura
Municipal de Mossoró (PMM), batalha que se arrasta há duas décadas na
Justiça do Trabalho, com os servidores vencendo em todas as instâncias.
Representantes
locais da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) também marcarão
presença na mobilização. De acordo com Giovanni Souza, membro da fração
educação da CTB Mossoró, a categoria entra na luta reivindicando a
implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) e o cumprimento da
decisão judicial que estabelece que o docente deve cumprir dois terços
da carga horária em sala de aula e um terço em atividade extraclasse.
"Essa causa já está ganha, mas o Governo do Estado não vem cumprindo.
Batalhamos por uma educação de qualidade para todos", afirma.
Participam
ainda da programação do Dia Nacional de Luta em Mossoró entidades
ligadas à área da saúde, movimentos sociais, entre outros. "Nossa
principal reivindicação diz respeito ao artigo 4, do projeto de lei
denominado Ato Médico, que afetará diretamente a categoria de
enfermeiros, limitando a sua função. Queremos que a presidente Dilma
vete integralmente esse artigo", explica Luzia Bessi, que integra a
Comissão do Ato Médico da cidade.
fonte o mossoroense
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