A ex-governadora Wilma de Faria (PSB) tem dito por onde passa que quer
disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados. Mas sempre faz uma
ponderação: "o povo está me querendo de volta" ou "o povo está
comparando e vendo que nosso governo foi melhor".
A um ano do início
da corrida eleitoral, Wilma de Faria, sob a cômoda condição de
vice-prefeita de Natal, segue cumprindo agenda de candidato majoritário.
Tem visitado cidades do interior e mantido contatos.
Nesse mesmo
tempo o vice-governador Robinson Faria (PSD) está "mergulhado". Tem
aparecido pouco na mídia. Semana passada o filho dele, deputado federal
Fábio Faria (PSD), evitou comentar sobre as declarações de Wilma
admitindo que pode ser candidata.
Segundo o blog Panorama Político,
editado pela jornalista Ana Ruth Dantas, Robinson teria tido uma
delicada conversa com Wilma de Faria em que pediu para ela sepultar
qualquer possibilidade de disputar o governo, mas teve como resposta o
silêncio.
O fato é que Wilma aposta repetir o feito do prefeito de
Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), que cresceu e se tornou favorito à
Prefeitura de Natal à medida que o desgaste da então prefeita Micarla de
Sousa (PV) se intensificava.
No entanto, pesa contra a líder
socialista uma série de variáveis que apontam para uma situação
diferente. Primeiro: Wilma tem a sombra do ministro Garibaldi Filho
(PMDB). Ele é o único político capaz de fazer frente a ela nas
pesquisas. Além disso, o PMDB é atualmente o partido mais poderoso do
Estado. Tem um ministro, um senador e exerce influência no suplente que
substitui Garibaldi, o presidente da Câmara dos Deputados Henrique
Alves, elegeu a maior quantidade de deputados estaduais em 2010 e tem o
maior número de prefeitos e vereadores do Rio Grande do Norte.
Os líderes do PMDB têm sempre dito nas conversas reservadas que se não apoiarem Rosalba terão candidatura própria.
O segundo aspecto contra Wilma é a quantidade de processos que ela responde na Justiça.
A favor tem o desgaste da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) que lhe permite ser o nome mais forte das oposições para 2014.
Mas
o projeto de governar o Estado não depende exclusivamente disso. É
preciso trabalhar com cautela pra unir as oposições em torno dela. Não é
uma tarefa simples por conta dos interesses conflitantes. Também é
necessário ter espaços para eventuais aliados que se afastem do governo
Rosalba.
fonte o mossoroense
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