domingo, 21 de julho de 2013

Dinheiro roubado do assessor de Henrique Alves era para o deputado João Maia

Em depoimento a Polícia Civil de Brasília, o assessor parlamentar Wellington Ferreira da Costa, disse que dos 100 mil que lhe foram tomados de assalto, R$ 90 mil eram destinados para o deputado federal João Maia (PR) e os outros R$ 10 mil eram dele.
Wellington Ferreira é assessor parlamentar do presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo (PMDB).  A informação foi tomada pública pelo portal 247, neste dia 19. Wellington não falou sobre a origem dos R$ 90 mil, mas deixou claro sobre o destino.
Assalto ao assessor foi no dia 13 de julho.
O portal 247 relata que a vítima contou que “um Fiat Strada branco teria freado bruscamente à frente do Chevrolet Ômega que conduzia, provocando a colisão traseira. Da picape teriam saído dois homens armados que se apresentaram como policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. Eles levaram uma maleta com o dinheiro, um iPad e um IPhone”.
Ainda no Portal 247, consta: “Na quinta-feira (18), Henrique afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o dinheiro roubado era mesmo seu, fruto de um empréstimo (consignado). O destino seria um pagamento particular. O presidente da Câmara não quis revelar o recebedor (João Maia) e cobrou apuração do roubo pela polícia”.
Nesta sábado, o deputado João Maia divulgou uma nota de esclarecimento sobre o fato.
Leia a nota.
1 – Comprei sem acabamento um apartamento da Delphi Engenharia no Condomínio Aldebaran, em Natal, conforme declarado no meu Imposto de Renda, que está disponível para quem quiser consultá-lo.
2 – A ideia original era concluir o acabamento e residir no imóvel, que não foi aprovado pela minha família.
3 – Vendi o apartamento, conforme declarado no meu Imposto de Renda, a Priscila Gimenez, com a interveniência de Henrique Alves. O valor da transação foi de 1 milhão de reais, sendo pago 500 mil e o restante a ser quitado no ano de 2013. Tudo às claras, conforme declarado no Imposto de Renda.
4 – Minha relação com a compradora ou com Henrique, da mais completa confiança, não me permite discutir de que forma o restante do pagamento pelo imóvel será concluído.
João Maia
Deputado Federal

fonte jornal de fato

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