A greve dos professores municipais continua. E o impasse também.
Decorridos quatro dias do início da paralisação, a Secretaria Municipal
de Educação (SME) está avaliando o impacto causado pelo movimento nas
escolas municipais, mas ainda não manteve entendimentos com categoria.
O sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (Sinte) informa que o
movimento já alcançou a adesão de 80% do magistério municipal.
Através da Assessoria de Comunicação, a SME informa ter reajustado os
salários em 34,56%, resgatado a database, efetuado o pagamento de
mudanças de letras e atribuído 20 horas remuneradas, atribuição de horas
remuneradas e unificação das férias.
Segundo a assessoria é inviável atender as demais reivindicações do
Sinte que incluem a implantação da hora-atividade. Segundo o município
tal medida implicaria na contratação de 801 professores.
Apesar da nota emitida pela secretaria na semana passada, na qual é
colocada abertura para o diálogo, nenhuma reunião entre grevista e
professores foi marcada ainda.
A direção do Sinte informa que uma audiência para tratar da greve foi
solicitada. “ Enviamos um ofício hoje para abrirmos esse diálogo”,
afirma Fátima Cardoso, presidente do sindicato.
Ela afirma que não há justificativa para o descumprimento dos
direitos trabalhistas. “Se o Estado cumpriu, através da Justiça, os
direitos dos professores, por que a Prefeitura não pode fazer a mesma
coisa?”, pergunta.
Fátima Cardoso afirma que o sindicato alertou o secretaria quanto as
reivindicações desde o ano passado. “Não foi por falta de aviso.
Alertamos a professora Justina Iva de que o pagamento da hora-atividade
era vital pra iniciarmos o ano letivo com tranquilidade. Até oferecemos
alternativa do pagamento de horas-extra. Ela foi descuida e o resultado é
essa paralisação.
do portal noar
Nenhum comentário:
Postar um comentário