domingo, 27 de abril de 2014

Gesane Marinho: “Maioria dos deputados vai aprovar Impeachment de Rosalba Ciarlini”

A deputada estadual Gesane Marinho (PSD) é a terceira parlamentar estadual a se pronunciar favoravelmente à instalação de um processo de impeachment contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Segundo ela, apenas deputados do DEM, partido de Rosalba, serão contra a instalação do processo.
“Caos administrativo, categorias em greve, falta de cumprimento de acordos com a maioria das classes trabalhadoras do Estado. O Movimento Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO) é uma entidade séria, que fez a denúncia embasada em fatos concretos. Tanto que só os deputados do DEM serão contra a abertura deste impeachment. A maioria dos deputados vai concordar com a denúncia feita pelo MARCCO e aprovar o impeachment de Rosalba”, afirmou Gesane.
Dos 24 deputados estaduais, apenas três são do partido da governadora. Compõem a bancada democrata na Assembleia o líder do governo, Getúlio Rego, e os deputados José Adécio e Leonardo Rego. Os demais, 21 deputados, pertencem a outros partidos. Contudo, antes de ser votado em plenário, o pedido de impeachment contra Rosalba será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que dará parecer pela admissibilidade ou não da matéria.
“Acho que tem motivação para se abrir um impeachment. O MARCCO é uma instituição conceituada no Estado e eles encontraram motivos para iniciar um processo de impachment contra Rosalba. Então, eu sou a favor”, acrescentou Gesane.
Além de Gesane, os deputados estaduais José Dias (PSD) e Fernando Mineiro (PT) já se posicionaram a favor da abertura de impeachment contra Rosalba. Os deputados Fábio Dantas (PC do B) e Kelps Lima (Solidariedade) se mostraram favoráveis à ideia, mas ponderaram acerca da necessidade de se conhecer mais profundamente os elementos indicados pelo MARCCO, antes de assumirem uma postura afirmativa de apoio à proposta.
Na mesma linha segue o deputado estadual Agnelo Alves (PDT). Favorável a todo e qualquer tipo de investigação, Agnelo disse aO Jornal de Hoje que é preciso conhecer a matéria, antes de se falar em apoiar a abertura de um processo de impeachment.
“Não dá para se pronunciar ainda, porque não foi nem distribuído aos deputados. Eu, pelo menos, não recebi nada. Disseram que tem 800 páginas. Há muita água para correr. Terça vai ser lido em plenário. E vai ser posto”, disse o parlamentar.
Agnelo Alves reafirma sua posição de “absoluta independência” em relação ao governo do Estado. Entretanto, só definirá se apoia ou não o impeachment após conhecer a matéria. “Não sou contra. Agora aceitar ou votar contra ou a favor, eu não sei. Fora isso, com absoluta independência política”.

do portal JH

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