sábado, 12 de abril de 2014

Ex-prefeita Cláudia Regina pede registro de candidatura e recebe pedido de impugnação

A menos de duas horas do fim do prazo de registro de candidatura, a ex-prefeita de Mossoró, Cláudia Regina, e o advogado-contador, Canindé Maia, ambos do DEM, deram entrada no pedido de registro de candidatura para participar da eleição suplementar de Mossoró. Cláudia Regina tenta voltar a Prefeitura de Mossoró por meio do novo pleito que ela mesma causou ao ser cassada 12 vezes em menos de um ano.
O problema é que, assim que protocolou o registro, Cláudia Regina foi notificada de um pedido de impugnação da candidatura dela, que já estava pronto, apenas esperando ela fazer a solicitação. Segundo o blogueiro Carlos Skarlack, de Mossoró, a ex-prefeita foi rapidamente conduzida para fora do Tribunal. Será notificada em sua residência sobre a possibilidade de impugnação.
E é porque Cláudia Regina havia aparecido sorridente no TRE, ao lado de assessores e do candidato a vice. Do outro lado, o pedido de impugnação, já anunciado, foi produzido pela coligação adversária, da pré-candidata Larissa Rosado (PSB). O Ministério Público Eleitoral (MPE) deverá fazer o mesmo. As solicitações, entretanto, ainda serão analisados pela Justiça Eleitoral, com direito a ex-prefeita se defender e se justificar.
Currículo
As cassações de Cláudia Regina começaram a ser proferidas em primeira instância em março de 2013, por abuso de poder – ela teria tido a ajuda da máquina pública estadual, por meio da governadora Rosalba Ciarlini, correligionária no DEM, para vencer o pleito. De lá para cá, a ex-prefeita acumula seis condenações no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), além de duas absolvições em primeira instância convertidas em cassação, faltando ainda quatro recursos de outras cassações serem julgados na segunda instância eleitoral.
Por isso, vale lembrar, a situação da prefeita é bem complicada porque, além das cassações que a tornariam inelegível por oito anos, Cláudia Regina ainda foi a causadora do pleito suplementar. Dessa forma, a Lei da Ficha Limpa veda a participação dela na nova disputa eleitoral, segundo informou o advogado Fábio Hollanda, ex-juiz do TRE, consultado pelo portalnoar.com.
Por outro lado, ao pedir o registro de candidatura, Cláudia Regina permite que o partido possa lançar outro nome – qualquer outro – durante a campanha eleitoral, baseado no fato de que ela estaria impedida pela Justiça Eleitoral. A mudança pode ocorrer a qualquer momento até o dia 4 de maio, dia da votação.

portal noar

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