Os professores e estudantes da Universidade do Estado do Rio Grande do
Norte (Uern) irão paralisar as atividades no dia 11 de julho, para se
unirem às demais entidades sindicais e populares em nível nacional que
promoverão o Dia Nacional de Luta. A paralisação foi deliberada em
conjunto pela Associação dos Docentes da Uern (Aduern) e pelo Diretório
Central dos Estudantes (DCE) da instituição.
A pauta da classe
trabalhadora brasileira inclui itens como: 10% do Produto Interno Bruto
(PIB) para a educação pública, aumento nos investimentos da saúde
pública, posição contrária ao Projeto de Lei 4.130/2004 (que trata sobre
terceirização de mão de obra), redução da jornada de trabalho, contra a
privatização dos hospitais universitários e da previdência do servidor,
fim do fator previdenciário, paridade entre ativos e aposentados,
reajuste salarial digno e valorização do servidor público.
Já os
professores e estudantes da Uern entram na luta reivindicando uma
universidade de maior qualidade, mais verbas, melhores condições de
trabalho, infraestrutura decente e assistência estudantil digna. A
agenda de atividades em Mossoró está sendo construída em conjunto com
outras entidades e deverá ser definida na próxima segunda-feira, 8.
O
professor Flaubert Torquato, presidente da Aduern, explica a
importância da atividade. "Atravessamos um momento de mobilização em que
devemos lutar para impulsionar a pauta da classe trabalhadora
brasileira exigindo serviços públicos de qualidade", esclarece o
docente.
"Por outro lado, no âmbito interno, é preciso denunciar o
descaso do Governo do Estado com a educação pública, bem como reafirmar a
nossa luta contra os cortes de verbas na Uern, a expansão desmesurada,
as péssimas condições de trabalho, a deficiência do quadro funcional e a
carência na assistência estudantil. Estes são elementos essenciais para
que a nossa instituição desfrute de boas condições para o
desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão de qualidade",
conclui.
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