Um helicóptero pertecente, segundo a Polícia Militar, ao empresário
mossoroense Edvaldo Fagundes de Albuquerque, foi apreendido no começo da
tarde desta quinta em Natal, após fazer um pouso no antigo Círculo
Militar localizado próximo a Ponte Newton Navarro, na Zon Norte de
Natal. De acordo com informações colhidas pelo DEFATO.COM, a aeronave já
vinha sendo monitorada, uma vez que vinha aterrissando no local várias
vezes ao longo da semana passada.
O piloto do helicóptero, identificado como João Elias Colnago, foi
ouvido pela Polícia Federal. Nada ilícito foi encontrado no aeronave e o
piloto estava com todos os documentos em dia. Militares do Exército e
também Policiais Militares deram apoio a ação. "Estamos dando apoio a
esta ação. A PF está interrogando o piloto para tentar saber o real
motivo desses pousos na capital", informou o comandante da Polícia
Militar do Estado, Coronel Franscisco Canindé Araújo Silva.
A Polícia Federal também fez uma vistoria na aeronave de prefixo PRBBY.
Segundo informações extra-oficiais colhidas pela DEFATO.COM, na semana
passada o helicóptero já havia sido visto no local. Em uma das ocasiões,
inclusive, duas mulheres e um homem teria sido vistos deixando a
aeronave com malas. Indagado sobre isso, João relatou que apenas
pilotava e não conhecia as pessoas. Depois de ser ouvido, ele foi
liberado.
O empresário Edvaldo Fagundes teve seus bens bloqueados no último mês
de junho, em decisão proferida pela Juíza Federal Emanuela Mendonça
Santos Brito, da 8ª Vara Federal. Na ocasião, a Justiça Federal do Rio
Grande do Norte determinou o bloqueio de bens de 32 empresas e 29
pessoas ligadas ao Grupo Líder na cidade de Mossoró e região, tendo em
vista que tais pessoas e empresas foram incluídas, por decisão judicial,
na ação de execução fiscal que tinha como ré originária apenas a
empresa Tecidos Líder Indústria e Comércio Ltda.
Segundo a União (Fazenda Nacional), todas as 32 empresas e as 29
pessoas integram um mesmo grupo empresarial, sob a gestão de Edvaldo,
real proprietário das empresas alcançadas pela indisponibilidade de
bens. Os bens de todo grupo foram bloqueados até o montante do débito no
valor de R$ 212.517.491,77, referente à execução fiscal ajuizada pela
União.
Na decisão, a Juíza Federal concluiu que, nas 32 empresas, que atuam no
ramo de sal, tecido, construção, transportes e locação de veículos;
venda de veículos e peças; maricultura; lojas de conveniência e
consultoria de gestão empresarial (todos considerados integrantes do
Grupo Líder), funcionários e familiares concorrem para que o Grupo Líder
se furte ao cumprimento de suas obrigações legais, já que funcionam
como proprietários “formais”, “testas de ferro” de Edvaldo Fagundes de
Albuquerque.
A magistrada salientou na decisão que os documentos apresentados pela
Fazenda Nacional mostram que Edvaldo Fagundes aplicou a estratégia,
desde o início das suas atividades na década de 90, de usar os nomes dos
seus empregados para constituir empresas que, de fato, são suas (clique aqui e veja matéria completa
fonte defato.com
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