Veja quais são as 20 metas para a educação na década; PNE ainda não foi aprovado20 fotos
17 / 20
Meta
17 - Valorização do professor: Equiparar o rendimento médio dos
profissionais do magistério das redes públicas de educação básica ao dos
demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto
ano de vigência do PNE Leia mais Peter Leone/futura Press
A aprovação causou desespero e revolta nos professores que recebem o piso nacional de docentes estabelecido pelo MEC, no valor de R$ 1.567, além de gratificações, que totalizam o valor de R$ 2.193.
De acordo com o SSM (Sindicato dos Servidores Municipais), 2.000 professores devem ter os salários reduzidos em até R$ 650.
Devido à aprovação da reformulação do PCCR, o sindicato disse que todos
os professores estão em greve por tempo indeterminado. De acordo com a
presidente do sindicato, Mazé dos Santos, a greve não foi deflagrada
ainda devido aos trâmites legais.
"Vamos respeitar o prazo de 72 horas para entrar em greve. O que não
podemos é ficarmos calados. Vamos continuar os protestos", disse Santos
em entrevista ao UOL.
Ao final da votação dos vereadores, que foi de 12 votos a favor e
quatro votos contra, os professores pegaram ovos para jogar nos
políticos. Durante o tumulto, a PM (Polícia Militar) e guardas
municipais usaram spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
Os vereadores a favor dos professores e que votaram contra o projeto
foram Cláudio Luz (PT), Glédson Bezerra (PTB), Rita Monteiro (PT do B) e
Tarso Magno (PR). Eles informaram que vão debater a possibilidade de
pedir anulação da sessão extraordinária.
A sessão foi tumultuada e até os vereadores discutiram com a mesa
diretora. Luz discutiu com o presidente da Câmara de Vereadores, Antônio
de Lunga (PSC).
Durante a votação os professores chegaram a mostrar pacotes de dinheiro
e jogar no plenário notas para que os vereadores pegassem "porque eles
são comprados", diziam em coro.
A sessão esquentou depois que três professores conseguiram invadir o
plenário e foram retirados pela polícia. Os manifestantes gritavam
palavras para agredir os vereadores, chamando-os de "ladrões",
"bandidos", "quadrilha" e "vendidos".
A prefeitura de Juazeiro do Norte disse que o corte no salário dos
professores foi necessário para se enquadrar na LRF (Lei de
Responsabilidade Fiscal) e reforçou que os valores pagos aos professores
não fechava a folha de pagamento. O projeto foi enviado pelo prefeito
Raimundo Macedo (PMDB).
fonte uol.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário