O projeto aprovado pelo Senado Federal que torna hediondo os crime de
corrupção repercutiu positivamente entre a classe política e os juristas
potiguares.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio
Grande do Norte, desembargador João Batista Rebouças, considerou
positivo o projeto de lei que torna crime hediondo as punições por
corrupção. “É uma forma inibidora de atos de corrupção, as pessoas
tentadas a isso irão refletir que a sanção é mais grave. Considerar
corrupção crime hediondo é mais contundente contra o infrator”,
analisou.
O desembargador destacou ainda: “como cidadão e membro
do Poder Judiciário sou favorável que o crime de corrupção seja
considerado hediondo”.
Na bancada federal do Rio Grande do Norte o projeto também recebeu
elogios. O senador Paulo Davim (PV) teve a sua proposta, que considerava
crime hediondo o desvio de recursos da saúde, apensada ao projeto
principal aprovado pelo Senado Federal. “Não sou operador do Direito,
mas causa uma indignação por vivenciar dioturnamente as dificuldades na
saúde e sabendo que recursos da saúde são desviados”, disse o senador do
PV, lembrando que o seu projeto foi apresentado em 2011.
Paulo
Davim ressalta a responsabilidade de quem desvia recursos da Saúde. “O
indivíduos que desvia recursos da saúde está condenando milhares de
pessoas a morte ou a doença. É um crime difuso, onde o criminoso não
identifica as vítimas e não dá direito das vítimas se defenderem”,
analisou o senador. Paulo Davim considerou o desvio de recursos da saúde
como crime bárbaro e repugnante. “Quem desvia recursos da saúde está
impedindo a realização de cirurgia. Na ponta alguém paga pelo dinheiro
que foi desviado”, destacou
fonte tribuna do norte
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