sexta-feira, 28 de junho de 2013

Segurança reforçada para protesto e “tolerância zero” a possíveis vândalos

A cúpula da segurança pública do Rio Grande do Norte decidiu adotar medidas mais efetivas caso o protesto desta sexta-feira (28) assuma um caráter diferente do pacífico e ordeiro. Se for diferente e constatado atos de vandalismo, as autoridades informaram que a política será de “tolerância zero”.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) está coordenando o trabalho conjunto das forças policias que inclui Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federa e Corpo de Bombeiros, além de concessionarias de serviço público, como energia e transporte.
O secretário adjunto da Sesed, Silva Júnior revelou que as forças de segurança estarão acompanhando a situação em tempo real no gabinete de crise instalado, no Gabinete de Gestão Integrada (GGI). De acordo com ele, a atuação da polícia será similar ao do protesto ocorrido no dia 20 de junho, ou seja, “garantir a integridade da população e não tolerar depredação do patrimônio público ou privado”.
Sobre a presença de pessoas mascaradas durante o protesto, a Sesed decidiu por um abordagem diferente do que vinha ocorrendo. Silva Júnior disse que “de antemão os mascarados serão considerados suspeitos e serão abordados. A constituição garante ao cidadão o anonimato para emitir opinião. Desconheço que ele possa esconder o rosto para agir”.
Ele revelou que diversos inquéritos foram iniciados desde o último protesto e, nesta sexta-feira (28),haverá um reforço nas delegacias de plantão, onde os delegados estão orientados a arbitrar fiança máxima para as eventuais prisões. “Outra medida, é enquadrar os eventuais detidos em formação de quadrilha, o que não caberia fiança. Vai depender da situação, mas já conversamos com os delegados que se puder, é para enquadrar”, adiantou Silva Júnior.
Na parte prática, a Sesed revelou o reforço no policiamento do local do protesto e no uso de armas menos letais, como bombas de gás, teasers [arma de choque] e balas de borracha. “Não vamos coibir o protesto. Não vamos fazer pressão para não ocorrer. Vamos coibir os atos de vandalismo com tolerância zero. Não vamos economizar em balas de borracha, nem em bombas de gás. Contudo, se o protesto for ordeiro, tenha certeza que nenhuma bala será disparada”, comentou o comandante-geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva.

do portal noAr

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