O Rio Grande do Norte passou do status de zona de risco médio para
área livre da febre aftosa depois de quase duas décadas de intensas
campanhas de vacinação dos rebanhos. O reconhecimento veio do ministro
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, ontem à
noite, participou do XI Encontro Nordestino do Setor de Leite e
Derivados (Enel), que está sendo realizado no Parque Aristófanes
Fernandes, em Parnamirim (RN). O evento é promovido pelo Sebrae no Rio
Grande do Norte e Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc).
Diferente
do que se esperava, o ministro não oficializou o Nordeste como área
livre, já que Paraíba ainda não atingiu o status, mas garantiu que
deverá voltar ao Rio Grande do Norte no final de julho, juntamente com a
presidente Dilma Rousseff, para considerar a região como área livre do
vírus que ataca o gado.
“Será um grande prêmio que o Nordeste
entrega ao Brasil. Queremos anunciar a região livre da aftosa no final
de julho, aqui, no Rio Grande do Norte. Isso vai abrir as fronteiras do
Nordeste para o mercado internacional”, disse Antônio Andrade,
parabenizando o empenho do estado, sobretudo dos produtores.
Em
relação ao abastecimento de milho nos estados nordestinos, o ministro
alegou que o problema é que o milho precisa ser ensacado e não pode ser
distribuído a granel. De acordo com Antônio Andrade, para sanar essa
dificuldade de armazenagem, o governo deverá investir R$ 500 milhões em
reformas e construção de armazéns em pontos estratégicos.“No próximo
ano, teremos sim aqui [no Rio Grande do Norte]”, enfatizou.
Fonte: Agência Sebrae
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