quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Robinson tem solução para crise, mas Rosalba não quer ouvi-lo

“O Rio Grande do Norte possui meios para sair da crise, porém o Governo não tem gestão”. Esta é a opinião do vice-governador, Robinson Faria, a respeito da crise financeira anunciada pelo Poder Executivo nos últimos dias. Apesar de integrar o quadro administrativo, o vice-governador não mantém relação política com o Governo, mas admite não ser “inimigo de Rosalba, apenas adversário político”.
Robinson ressaltou que não conhece a fundo as questões financeiras do Estado, pois “apenas a governadora e os secretários têm acesso aos números”. Ele critica a falta de diálogo com os outros poderes e os aliados políticos, associando a crise não apenas a frustração da arrecadação, mas “a má gestão de quem está a frente das decisões”.
Para ele, a existência do diálogo entre poderes e aliados já seria o começo da solução para os problemas que afetam o Rio Grande do Norte, principalmente no campo econômico e administrativo.
Ele citou como exemplo a subvalorização do potencial econômico do estado. De acordo com ele, “a cadeia produtiva vem sofrendo. Temos o potencial do minério, da exportação de frutas e do turismo. Natal deixou de ser destino turístico, quando era o mais procurado do Nordeste e hoje perde até para João Pessoa. O governo é prepotente e amador”.
No entendimento de Robinson faltou planejamento de governo, ou seja, “pensar numa administração prolongada contemplando os quatro anos de gestão”. “É lamentável que no meio do ano, num terceiro ano de gestão, que o Governo deixe chegar nesta situação, como eles próprios anunciaram. O Estado hoje precisa de um choque de gestão”, concluiu.
O vice-governador afirmou que não foi procurado e que não pretende retomar contato com a governadora Rosalba Ciarlini, de quem ele se diz “adversário” e não “inimigo”. Segundo ele, “deixei o governo porque estava sendo boicotado. Perdi 70% do orçamento que era direcionado e não tive como dialogar. Esse é o problema. Toda crise tem solução, mas tem que haver o diálogo. Estou à disposição de meu estado como vice-governador”.

fonte portal noAr

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