A 40 dias do prazo final para os políticos que desejam disputarem o pleito de 2014 mudarem de partido, as movimentações entre os deputados estaduais são intensas. Parlamentares que já conseguiram deixar a legenda pelo qual foram eleitos, outros ainda buscando a justa causa na Justiça Eleitoral e há ainda aqueles que pretendiam mudar de partido, mas desistiram temerosos de que os processos no Judiciário não tenham resolutividade antes do prazo final conferido pela legislação.
O
presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Motta, e
o deputado Raimundo Fernandes entraram com ação na Justiça Eleitoral
pedindo desfiliação por justa causa para deixarem o PMN, legenda pelo
qual foram eleitos em 2010. Os dois pretendem se filiar ao Partido
Progressista, que hoje tem como presidente estadual o vereador Rafael
Motta, filho do de Ricardo Motta.
Ao processo, a
defesa dos dois deputados anexou um documento assinado pelo deputado
estadual Antonio Jácome, presidente estadual do PMN, onde reconhece a
justa causa para os dois parlamentares. Embora o partido de origem tenha
liberado, o processo dos dois deputados tramitará normalmente na
Justiça Eleitoral, mas com um rito célere, porque não terá a instrução.
Para concorrerem ao pleito de 2014, necessariamente, Ricardo Motta e
Raimundo Fernandes precisam assinar a ficha do novo partido antes de 5
de outubro, prazo final da legislação eleitoral para mudança partidária
com vistas ao pleito do ano seguinte.
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