Na E.E. Jean Mermoz, seis disciplinas estão sem professores
O diretor da E.E. Jean Mermoz, Francisco Varela, disse por telefone, ontem à tarde, que já comunicou o problema da falta de professor à Secretaria estadual de Educação e Cultura (Seec), tendo sido informado que com a aprovação na Assembleia Legislativa da lei que permite a contratação de professores substitutos, de forma temporária, o déficit será resolvido. “Estão aguardando o processo seletivo, é o que me falaram”, disse.
Varela conta que a falta de professores no caso da Escola Jean Mermoz deve-se a licenças médicas e também porque a profissão já não é a tão atraente. “Ninguém está procurando mais a profissão, que é meio ingrata, não é bem remunerada, existe muita propaganda, mas na prática a conversa é outra”.
Já na Escola Estadual Walfredo Gurgel, em Candelária, o diretor Olivério Fernandes Carlos disse que há poucos casos em que há vazios – e, nesses casos, a grade está sendo suplementada, inclusive, com professores da própria escola. “Aqui há falta de alunos, no ano passado havia 300 matriculados no ensino médio, depois que saiu a carteira de estudante, caiu para 150”, comentou Olivério Fernandes.
A secretária estadual de Educação e Cultura, Betânia Ramalho, reconhece o déficit, mas afirma que a pasta ainda está concluindo o levantamento global da situação. Betânia Ramalho informou que a partir da implantação do sistema informatizado Sigeduc, que passou a permitir um controle dos professores em sala de aula e a realização da matricula online [inicialmente em Natal e em alguns municípios da Região Metropolitana], está sendo feito um levantamento para identificar a real necessidade de professores para complemento da grade curricular da rede estadual de ensino.
fonte tribuna do norte
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