“Parceria PT/PSD está muito firme e muito sólida”, garante Fátima Bezerra
O PSD do vice-governador Robinson Faria e o PT da deputada federal
Fátima Bezerra seguem firmes e fortes para disputar as eleições
majoritárias de 2014, juntos. Pelo menos, foi essa a garantia que a
petista deu em entrevista concedida ao Jornal do Dia, da TV Ponta Negra,
no início da tarde de hoje (27). Fátima Bezerra confirmou que não desistirá de ser candidata ao Senado
“Na disputa para o Senado, as manifestações de incentivo para que eu
não desiste, não recue, são intensas e crescem a cada dia, por onde eu
ando no RN. Da grande natal ao alto oeste. O PSD, por outro lado, tem se
mantido muito firme na perspectiva de disponibilizar o seu nome para
concorrer ao cargo de governador. Então, diria que a parceria PT/PSD
está muito firme e muito sólida”, garantiu Fátima Bezerra.
Nesta semana, notícias falando sobre uma possível desistência de
Robinson ou de Fátima foram especuladas em meio a confirmação da chapa
adversária, composta pelo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique
Eduardo Alves, do PMDB, candidato ao Governo; e a vice-prefeita de
Natal, Wilma de Faria, do PSB, nome lançado para o Senado. A informação
seria de que PT ou PSD poderiam abrir mão da candidatura e ir apoiar a
chapa PMDB/PSB.
Segundo Fátima Bezerra, no momento, já não se fala mais nessa
hipótese de desistência. PT e PSD, inclusive, já até negocia a aliança
com partidos com o PDT e o PC do B, além de ter interlocutores no
chamado “G10”, o grupo das siglas “nanicas”, como o PSDC, PHS e PEN.
“Nós trabalhamos, tranquilamente, com a perspectiva de consolidar
essa aliança junto com mais outros partidos e forças políticas
importantes do nosso Estado e que darão uma contribuição do ponto de
vista político de fazermos o debate com o RN”, afirmou Fátima Bezerra.
Com relação a um tema polêmico e que também tem sido discutido no
campo da especulação, a forma como PT e PSD vão tratar as coligações,
Fátima Bezerra disse que ainda não se chegou a uma definição. Os
petistas, ainda, não garantiram que vão se unir ao PSD – o que, segundo
às especulações, dificultariam a reeleição de nomes do Partido dos
Trabalhadores na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal.
“É legítimo que cada partido cuide da sua nominata, dos espaços na
Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. No caso nosso do PT, ao lado
da prioridade nacional que é a reeleição da presidente Dilma, nos temos
a prioridade que é a vaga para o Senado, mas também queremos manter o
nosso espaço conquistado arduamente na Câmara dos Deputados e manter a
presença na Assembleia Legislativa”, acrescentou a petista.
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