Para o agora ex-secretário de segurança pública do Rio Grande do
Norte, Aldair da Rocha, a segurança não é prioridade para o governo
estadual. Em entrevista ao portalnoar.com, Aldair da Rocha disse que nos
três anos em que passou a frente da pasta governamental, a segurança
pública não esteve entre os três primeiros itens de prioridades do
Governo.
Segundo ele, houve pouco investimento nesse período, o que repercutiu
seriamente na segurança pública estadual. Ainda segundo Aldair, boa
parte dos investimentos destinados à pasta, no último ano de sua gestão
vieram do Governo Federal, com pouca participação do governo estadual.
“Infelizmente eu cheguei no momento em que o estado atravessa uma crise
econômica muito grande e não tive aquilo que desejava, apesar dos
pleitos, houve uma diminuição cada vez maior dos recursos repassados
para a secretaria”, desabafou.
Além disso, o ex-secretário alegou o excesso de burocracia como o
limite prudencial e a Lei de Responsabilidade Fiscal como entraves para a
execução de projetos que segundo ele, fariam a segurança do RN dar um
salto.
Mesmo assim o ex-secretário comemora o fato de todos os projetos que
foram imaginados para a segurança pública foram aprovados e estão
fazendo parte de um programa maior, como o Programa Brasil Mais Seguro.
““Eu acredito que com esse programa, vamos conseguir melhorar e muito a
segurança pública no estado”, disse.
Para o novo secretário que assume a pasta, o general do Exército da
reserva, Eliéser Girão Monteiro Filho, Aldair diz que seu maior desafio
vai ser gerenciar a segurança em no período da Copa do Mundo.
Mesmo prevista, pelos rumores de uma provável candidatura nas
eleições deste ano, Aldair diz que sua saída da Sesed deixa uma sensação
de frustração. “Poderíamos estar colhendo os frutos desses projetos,
mas como não foi possível, esses projetos estão, hoje, dentro de
programas maiores”, declarou.
Quanto a sua candidatura, o ex-secretário disse que ainda não tem
nada definido, mas garantiu que caso ocorra, sua plataforma de campanha
não ficará distante das questões que envolvem a segurança pública.
“Estou há 36 anos na segurança pública e com certeza o foco principal é a
segurança, mas quando falamos de segurança, falamos também de educação,
saúde, a exemplo das drogas e tudo isso reflete na segurança”,
concluiu.
do portal noar
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