Do Portal No Ar
Pessoas revoltadas no meio da rua e um
forte esquema de segurança do lado de fora de uma casa de luxo. Do lado
de dentro, autoridades políticas acuadas. Poderia ser cena de um filme
de ação, mas essas foram os retratos do protesto dos servidores das
áreas estratégicas da saúde, educação e segurança em frente a residência
oficial do chefe do Executivo estadual, em Morro Branco.
Por meio da assessoria, a governadora
Rosalba Ciarlini informou que não iria receber os manifestantes porque
qualquer tipo de reunião deveria ser solicitada por intermédio do
Gabinete Civil, ou seja, por intermédio do marido e secretário-chefe
Carlos Augusto Rosado. O aviso já prenunciava a falta de diálogo. Ainda
mais após a chegada da cúpula da segurança do Estado, que entrou na
residência oficial para uma reunião de emergência. Para quem estava do
lado de fora, as cenas de filmes de ação ficaram mais evidentes nesse
momento.
Para conseguir cumprir os compromissos e confirmar o que anunciara, que não iria receber representantes dos sindicatos da Saúde (Sindsaúde), Educação (Sinte) e Polícia Civil (Sinpol), todos em greve, a governadora, acompanhada do secretário Aldair da Rocha e do adjunto Silva Júnior, ambos da Secretaria de Segurança Pública (Sesed), optou por driblar os manifestantes e escapar do sítio pela porta dos fundos.
A comitiva dos secretários e da
governadora saiu em três veículos. Os manifestantes que estavam
aguardando a possível saída pela porta dos fundos ainda tentaram
impedir, mas foram contidos por policiais que fazem a guarda da
governadora. Eles empurraram os grevistas e conseguiram sair aos gritos
de “Rosalba está fugindo”.
Pela agenda oficial, Rosalba passaria a
tarde na Governadoria cumprindo expediente interno realizando despachos
administrativos.
No início da tarde, ela ainda não havia sido vista no Centro Administrativo.
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