A pouco mais de um ano da eleição de 2014 e os partidos e principais
lideranças do Rio Grande do Norte já articulam possíveis composições,
testam nomes para liderar uma chapa majoritária e dialogam sem rodeios. A
ordem – pelo menos na maioria dos casos – é deixar as conversas no
campo interno e não vazar sobre o cenário provisório que se desenha.
Mas, os comentários nos bastidores da política e as apostas do público
relacionam pelo menos nove nomes com condições de disputa.
No PMDB, são pelo menos três candidatos em potencial – Garibaldi Filho,
Henrique Alves e Walter Alves; um no DEM – a governadora Rosalba
Ciarlini, candidata natural à reeleição; um no PSD – o vice-governador
Robinson Faria; um no PDT – o prefeito de Natal, Carlos Eduardo; e um no
PSB, a vice-prefeita da capital, Wilma de Faria. Fora dos círculos
partidários, são citados e/ou lembrados por quem considera que a hora é
de uma liderança com insuspeita capacidade de gestão os empresários
Marcelo Alecrim e Flávio Rocha. O primeiro tem sido alvo de “sondagens”.
O segundo foi recentemente lembrado pelo ex-senador Fernando Bezerra.
As
costuras com vistas ao pleito do próximo ano estão sendo cuidadosamente
alinhavadas em segredo, mas toda regra tem exceção. O vice-governador.
Robinson Faria não esconde, há muito tempo, o intento de concorrer à
chefia do Executivo estadual e tem dito em várias ocasiões que não há
recuo neste projeto. A convicção do vice é tanta que para o PSD dialogar
sobre composição em 2014 um pré-requisito é sumário: aceitá-lo na
condição de pré-candidato do grupo. A postura do vice-governador
contrasta a das demais lideranças.
fonte tribuna do norte
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