João Maria Alves
Além
da greve da Saúde, o Governo já enfrenta greves de outras três
categorias:
a Polícia Civil, professores e servidores do Itep
A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindisaúde-RN), Simone Dutra, avalia que não existe ilegalidade alguma no movimento grevista. “Nós não sabemos que tipo de ilegalidade vão apontar. Tomamos todos os cuidados para fazer a greve corretamente, mantendo os serviços essenciais”, disse.
No caso da Educação, em greve desde o dia 12 de agosto, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) encaminhou o pedido de ilegalidade da greve à Justiça na última sexta-feira. “O argumento central da Procuradoria é o prejuízo à população causado pela parada desses serviços públicos”, explicou o procurador João Carlos Coque. Até ontem, não havia decisão acerca da ação.
Às 9h de hoje, os servidores da saúde se unem aos policiais civis, servidores do Itep-RN e professores em ato público que será realizado em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-RN), Djair Oliveira, a elaboração do pedido de ilegalidade faz parte do papel da PGE. Contudo, ele diz que os serviços básicos foram mantidos e que mais de 30% da categoria está à disposição da população.
“Não concordamos com a posição do Governo. Estamos fazendo os flagrantes, recolhimento de corpos, exames de corpo de delito, necrópsias, exames toxicológicos. Só não estão sendo feitos identidades, atestados de antecedentes criminais e certidões”, disse.
fonte tribuna do norte
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