sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Guardas civis municipais entram em greve

Os guardas civis municipais entraram em greve por tempo indeterminado. O estopim foi o não cumprimento de uma gratificação prometida pelo município e até agora não foi paga. A decisão pela paralisação se deu em assembleia da categoria realizada ontem pela manhã na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISERPUM).
O período grevista contará com diversas atividades. A primeira delas acontece hoje pela manhã. Os guardas vão se concentrar no sindicato e de lá caminhar até o Palácio da Resistência, sede do Poder Executivo municipal, e em seguida para a Praça do Pax.
Na próxima semana, eles vão realizar uma campanha de arrecadação de alimentos para serem doados a instituições filantrópicas.
A Gratificação de Desempenho em Serviço (GDE) foi anunciada pela Prefeitura de Mossoró para o mês de julho após negociações com os trabalhadores que pararam as atividades e realizaram protestos pelas ruas da cidade nos meses de abril e maio.
“São várias as reivindicações que a categoria faz e não está sendo atendida. O estopim foi o não cumprimento da promessa da Prefeitura pagar a gratificação. A promessa foi só uma tática do município para acabar com a greve que os servidores fizeram”, comenta a presidente do Sindiserpum, Marilda Sousa.
Nomeação imediata dos guardas-alunos que terminaram o curso de formação na semana passada, instituição do trabalho em duplas para aumentar a segurança dos profissionais e implantação do plano de cargo, carreira e salários são alguns dos outros pontos.
Os guardas civis e o sindicato questionam como foi conduzido o inquérito que trata da exoneração de um guarda civil. Está sendo questionada a capacidade profissional em virtude da baixa estatura. “Foi um pedido do Ministério Público de averiguar esse caso. Nós não questionamos essa decisão, mas a forma como a Prefeitura vem conduzindo. A Prefeitura convocou o guarda civil enquanto ele estava de benefício e não podia – tinha que esperar acabar o benefício para convocar ele para uma audiência”, disse Marilda.
Um guarda civil que não quis se identificar questiona a exoneração do colega. “Houve uma falha ou vista grossa no processo de seleção durante as etapas do concurso. Foram feitas as medidas de todo mundo e ele foi aprovado. Por que só vieram questionar isso agora depois que ele passou por todo o processo?”, indagou.

do gazeta do oeste

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