O Rio Grande do Norte vive momento tão
ruim na política, que Rosalba Ciarlini (DEM) faz pior gestão da história
da administração estadual e assim mesmo ninguém se capitaliza na
oposição.
Que oposição? Gente dessa espécie é coisa raríssima, algo até exótico.
Testemunhamos a era dos “políticos
híbridos”, gente total-flex, que em seu mimetismo torna difícil qualquer
definição quanto à face e lado.
São invertebrados e de sangue frio.
Fase é tão pífia que só aparecem propostas de alianças mescladas, que viabilizem acordões em que todos possam se sair bem. Sem disputa, claro.
Lógica da elite política é engenhosa: na
crise, pregam sacrifício de todos para reduzir prejuízo; na fartura,
rateiam o bolo entre si.
Eles querem oficializar um novo modelo
de “democracia”, em que um dos princípios basilares desse sistema
político, a disputa, deixa de existir.
O voto seria apenas para consagrar o que
estaria previamente acertado lá em cima, convertendo milhões de
eleitores em votantes indiretos, endossantes de aspirações e arranjos
superiores.
A fórmula não é nova, que se diga. Repete-se ciclicamente.
do blog carlos santos
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