A presidenta Dilma
Rousseff respondeu hoje (13) à hostilidade sofrida após a cerimônia de
abertura da Copa do Mundo, na tarde de ontem (12), em São Paulo, no
Arena Corinthias, o Itaquerão. Dilma disse que não irá se deixar
“atemorizar” por xingamentos e que esse tipo de manifestação não a abate
ou enfraquece. A presidenta lembrou que sofreu tortura física durante o
período da ditadura militar e disse que nem essa situação extrema a
desviou do caminho que traçou para seguir.
“Não vou me deixar
perturbar, atemorizar por xingamentos que não podem sequer ser
escutados pelas crianças e famílias. Aliás, na minha vida pessoal,
enfrentei situações do mais alto grau de dificuldade, situações que
chegaram num limite físico. Superei agressões físicas quase
insuportáveis e nada me tirou do meu rumo, dos meus compromissos, nem do
caminho que tracei para mim. Quero dizer para todos, não serão
xingamentos que vão me intimidar, não me abaterei por isso”, disse.
As declarações
foram feitas pela presidenta durante discurso na inauguração da primeira
etapa do BRT Expresso DF, Eixo Sul, no Distrito Federal. Ontem, após o
término da cerimônia de abertura da Copa, alguns torcedores fizeram
xingamentos à presidenta Dilma Rousseff, e aos representantes da
Federação Internacional de Futebol.
Dilma disse ainda
conhecer o caráter do povo brasileiro e, por isso, tem a consciência de
que esses xingamentos não expressam o que sente esse povo que é
“civilizado e extremamente generoso e educado”. E completou “podem
contar que isso não me enfraquece”.
(Agência Brasil)
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