Arquivo/TNRosalba Ciarlini avisa que defenderá a candidatura à reeleição
Para ampliar a perspectiva de composição com outros partidos, a legenda abdica de lançar candidatura própria ao Governo e ao Senado. Rosalba Ciarlini classificou a decisão como “ditatorial” e de “discriminação” contra ela. “Todo cidadão tem o direito de dizer quero ou não quero e não ser obrigado a dizer que não, porque não pode. Numa decisão ditatorial [do partido]”, frisou.
O desgaste da gestão e o processo que enfrenta na Justiça pedindo a inelegibilidade foram apontados como argumentos pelo Diretório em desfavor da candidatura da governadora à reeleição.
A alta rejeição à gestão é justificada pelo ajuste fiscal realizado por meio de “medidas impopulares, duras, não recomendadas do ponto de vista político”, mas que começa a surtir efeito, como o empréstimo de R$ 540 milhões, para o RN sustentável, junto ao BIRD, citou. “Estou trabalhando, as ações estão começando a ser vistas pela população e o partido tomou uma decisão que não concordo”, reiterou.
Em relação às dificuldades na Justiça Eleitoral, ela disse estar tranquila. “Não participaria se soubesse que era inelegível”, disse.
A TRIBUNA DO NORTE não conseguiu contato ontem com o senador José Agripino para comentar as declarações da governadora. O senador, de acordo com a assessoria de imprensa, esteve durante toda a tarde de ontem em reunião com líderes da executiva nacional, no Rio de Janeiro. O deputado federal Felipe Maia preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Por ocasião da reunião do diretório, José Agripino afirmou que houve uma votação democrática para o partido tomar a decisão. “A democracia existe para que você, em caso de dúvida, de conflitos de opiniões, dirimir ou esclarecer os fatos pela via do debate, da palavra aberta, dos argumentos apresentados e da deliberação”, comentou. Ele disse também que a instância do diretório é consultiva. “O órgão consultivo máximo do partido mostrou que 45, dos 59, acham que o DEM sobrevive pelas vias da coligação da eleição proporcional”, acrescentou, ao destacar o resultado da votação na qual os membros do diretório, que preferiram deliberar pela prioridade à chapa proporocional. “Não falo nem na condição eleitoral, mas vejo o arco de aliança. o fato é que o diretório do partido se manifestou por números que são muito claros”, destacou o senador, na ocasião.
fonte tribuna do norte
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