A Justiça Federal concedeu quatro liminares que determinam o afastamento
do deputado estadual Gilson Moura da Assembleia Legislativa. A decisão
se estende a indisponibilidade de bens do parlamentar e de outros seis
envolvidos no esquema desbaratado pela “Operação Pecado Capital”.
A
medida foi tomada em quatro das 11 novas ações de improbidade
administrativa apresentadas pelo Ministério Público Federal no Rio
Grande do Norte (MPF/RN) contra o político e outras 15 pessoas.
As
ações incluem desde casos de funcionários fantasmas e obras
superfaturadas, até a contratação irregular de empresas pelo Instituto
de Pesos e Medidas (Ipem/RN), durante a gestão de Rychardson de Macedo,
envolvido no esquema, e que prestavam serviços ao parlamentar.
As
ações assinadas pelo procurador da República Rodrigo Telles apontam que
todo o valor desviado pelo ex-diretor do Ipem/RN, Rychardson Macedo, era
repassado ou dividido com o parlamentar.
Estimativas mostram um
prejuízo de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos. Em todas as ações foi
requerido, além da indisponibilidade dos bens dos réus, o afastamento do
deputado estadual de seu cargo.
Cinco delas acrescentam novos réus a
irregularidades já apontadas em ações penais e de improbidade
apresentadas em 2013, contra outros envolvidos da “Operação Pecado
Capital”.
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