A pretensão do PSD, que tem a pré-candidatura do
vice-governador Robinson Faria ao governo, e do PT, que sairá com a
deputada federal Fátima Bezerra para o Senado, de atrelar a campanha
estadual ao palanque nacional da presidente Dilma Rousseff (PT) se
tornou inviável hoje (10), com a confirmação da aliança entre PMDB e PT
em nível nacional.
O apoio do PMDB, que tem a pré-candidatura do
deputado federal Henrique Eduardo Alves ao governo, à reeleição de Dilma
tira a presidente do palanque apoiado pelos petistas no Rio Grande do
Norte. A vinculação da campanha no estado com a corrida presidencial,
como ocorreu em outros pleitos no RN, está descartada.
O próprio Henrique fez questão de ressaltar as
diferenças do palanque nacional para o estadual. O peemedebista disse
que seu partido tem divisões e divergências com o PT nos estados,
“inclusive no Rio Grande do Norte, onde o PT não nos apoia para o cargo
de governador”, mas destacou que o PMDB “não tem o radicalismo e a
intolerância entre suas marcas” e deve “relevar” essas situações
regionais em defesa de um projeto maior. “Mesmo divergindo do PT no meu
estado, eu sei separar as coisas”, disse o presidente da Câmara.
No Rio Grande do Norte, os dois pré-candidatos
ao governo estão alinhados com o projeto de reeleição de Dilma. Além de
não vir ao estado no primeiro turno das eleições, a presidente também
não deverá gravar inserções para ambas as campanhas. Isso já foi
acordado em reuniões anteriores, para os casos em que a base do Planalto
tenham múltiplas candidaturas nos estados.
do portal noar
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