quinta-feira, 1 de maio de 2014

Decisão do PT em não se coligar com PSD é irreversível, avalia Mineiro

A decisão do Partido dos Trabalhadores em não se coligar na chapa proporcional com o PSD é irreversível e só cabe discussão se for objeto de nova deliberação do partido, cujos membros decidiram por unanimidade em não se aliar ao partido do vice-governador Robinson Faria na disputa para a Assembleia Legislativa, avaliou o deputado petista Fernando Mineiro.
“O nosso entendimento, que inclusive é bom para a chapa majoritária, porque você tem vários candidatos, reforçando e capilarizando a candidatura [da majoritária]“, explicou Mineiro.
Pelo entendimento, seria mais apropriado, explicou o petista uma lista com vários candidatos disputando por seus partidos do que definir uma composição com vistas à manutenção apenas das cadeiras atuais, sendo uma eventual ampliação como conquista adicional.
“Assim há mais disputas, com mais chances de se ampliar a representatividade na Assembleia, ao invés de um chapão com vitórias pré-definidas”, considerou Mineiro, que frisou: “Se surgir um fato novo essa decisão do PT pode ser revista, mas ela foi votada à unanimidade pelos membros do partido”.
O fato novo pode ocorrer em 31 de maio. Para essa data, o PSD definiu um desfecho para o caso. Na Assembleia, o partido conta com a representação dos mandatos de Gesane Marinho e José Dias, que já manifestaram contrariedade à decisão do PT em não se coligar na proporcional.
Ao mesmo tempo, para fortalecer a parceria, o PSD espera compor um aliança tendo o PCdoB como membro. Nesse cenário, conforme teorizam os pessedistas, o fato novo estaria configurado para a adesão do PT.

do portal noar

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