Do UOL
Em entrevista exclusiva exibida no SBT
Brasil na noite desta sexta-feira (8), o caminhoneiro Ademar Jahn, que
testemunhou os últimos minutos de vida do ex-presidente Juscelino
Kubitschek em 1976, na rodovia Presidente Dutra, em Resende (RJ), contou
que, quando o carro em que JK estava atravessou o canteiro da via, o
condutor do Opala já estava debruçado sobre o volante.
Apesar de ter contado a versão à Polícia Rodoviária na época, ele afirma que nunca foi procurado pelas autoridades.
A versão oficial aponta que o motorista de ônibus da empresa Cometa Josias Nunes de Oliveira teria provocado o acidente que matou JK, mas ele nunca assumiu a culpa e lembra que viu o carro em que o presidente estava perder o controle em uma curva.
Segundo o motorista do ônibus, ele
recebeu oferta de dinheiro para mudar o depoimento na Comissão da
Verdade, mas conta que não aceitou.
O perito Alberto Carlos, que reabriu o
caso em 1996, acredita que Juscelino foi vítima de uma trama que
envolveu a participação de um atirador de elite que teria baleado o
motorista de JK.
O legista, que acompanhou a exumação do corpo do motorista do ex-presidente, afirma que havia uma perfuração no crânio dele.
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