previsto para começar a partir da 0h deste domingo (20) nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste, a medida não deve ter efeitos significativos no
bolso do consumidor. É o que afirma Reinaldo Castro Souza, professor do
Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da
PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).
Com o horário de verão, que vai vigorar até o dia 16 de fevereiro de
2014, moradores de 10 Estados brasileiros [Rio Grande do Sul, Paraná,
Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás], além do Distrito Federal,
devem adiantar os relógios em uma hora.
Tocantins, que aderiu ao horário na edição anterior, e Bahia, que
também já adotou a medida em anos anteriores, decidiram não mais mexer
nos relógios. "O ganho nessas regiões é mínimo e não compensa os
desgastes da mudança, tampouco a insatisfação da população", explica
Souza. Mas, a exclusão desses dois Estados, segundo ele, não traz nenhum
prejuízo à medida, que é adotada no Brasil desde 1931 como forma de
economizar energia.
Com uma hora a mais de luz natural, a demanda no horário de pico [18h30
a 21h] deve diminuir 4,6% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 5,0% no
subsistema Sul, conforme previsão do ONS.
Por conta de um decreto presidencial, desde 2008 foram estabelecidas
datas fixas para início e término do horário de verão. Até então,
publicava-se um decreto para definição do período da mudança.
Com o decreto, todos os anos o horário tem início no terceiro domingo
de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. E caso a data
coincida com o domingo de Carnaval, o fim do horário de verão acaba
sendo transferido para o domingo seguinte.
fonte uol.com
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