Vivemos um dos
momentos mais pobres da política do Rio Grande do Norte: pobreza de
ideias, escassez de vocações e falta de perspectivas.
Noticiário espelha isso.
Resenha é a mesma do mesmo: repetição de
declarações, obviedades e enfadonhos releases (textos oficiais) sobre
visitas, velórios, aniversários, festas de padroeiro, título de
cidadania etc.
Notícias políticas na imprensa estão
mais concentradas em ações do Ministério Público e piruetas do
Judiciário do que em atos e fatos de agentes políticos. Um atestado da
indigência que estou apontando.
Parece que estamos sem rumo e sem prumo.
“Aqui, até o ódio é falso” – disse certa
vez o brilhante Carlos Lacerda, numa referência à classe política que
infestava o Congresso Nacional no final dos anos 50.
Imagina se ele vivesse os dias atuais no pindorama potiguar.
Fica até difícil saber quem é oposição e
governo, tamanha a mistura. Em nome da “sobrevivência política”, vale
tudo e qualquer coisa.
Porém é fácil identificar um perdedor: o povo.
Esse vai continuar ferrado e mal pago.
do blog carlos santos
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