Quase 60% da malha viária do Rio Grande do Norte é de má qualidade. A
conclusão é da Pesquisa CNT Rodovias, apresentada pela Confederação
Nacional do Transporte. O resultado disto é preocupante: aumento do
risco de acidentes; maior gasto com combustível; aceleração do desgaste
dos veículos; acréscimo dos custos operacionais das rodovias; entre
outros.
A 17ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias foi divulgada na quinta-feira
passada (31). No geral, a situação do país inteiro é preocupante e o
estado potiguar seguiu essa linha. A avaliação foi dividida em seis
níveis, cujo mais baixo é o “péssimo” e o mais positivo é “ótimo”.
No RN, os itens péssimo/ruim/regular totalizam 57,6%, mostrando que
mais da metade das estradas (estaduais e federais) norte-rio-grandense
não está de acordo com os critérios de qualidade estabelecidos pelos
pesquisadores da Confederação Nacional do Transporte.
A Pesquisa dividiu sua avaliação em quatro segmentos: pavimento
(condição de superfície, velocidade devido ao pavimento, etc);
sinalização (faixas, placas, etc); geometria (tipo de rodovia, perfil da
rodovia, etc); e outros (pontos críticos; infraestruturas de apoio).
A situação das estradas potiguares não foge muito da realidade
brasileira. A região Nordeste, que é formada por nove estados,
apresentou a seguinte situação: 63,8% enquadram-se nos quesitos
péssimo/ruim/regular. No Brasil, o trio corresponde a 74,9% (pior que o
RN e o NE).
CURIOSIDADES SOBRE AS ESTRADAS:
CUSTOS – Rodovias deficientes aumentam o custo de
manutenção dos veículos, além do consumo de combustível, lubrificantes,
pneus e freios. O acréscimo médio do custo operacional devido às
condições do pavimento das rodovias brasileiras é de 25%.
MEIO AMBIENTE - Se o pavimento de todas as rodovias
tivesse classificação “Boa” ou “Ótima”, em 2013, seria possível uma
economia de até 5% no consumo de combustível e uma redução da emissão de
1,77 megatonelada de gás carbônico principal gás do efeito
defato.com
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