O trabalhador poderá aplicar até 30% do saldo de seu FGTS em um fundo
de infraestrutura que será criado pela Caixa Econômica Federal em
janeiro.
A aplicação, que será semelhante ao investimento feito na Petrobras e na
Vale no passado, é uma resposta às críticas sobre a correção das contas
do FGTS, atualmente abaixo da inflação.
Fundo deve render mais que a inflação, mas não há garantia
O novo fundo só será criado porque houve um acordo entre a Caixa e a CVM
(Comissão de Valores Mobiliários), no fim de outubro. As discussões
duraram cinco anos, porque a CVM tinha restrições ao risco do
trabalhador.
A Folha apurou que o regulamento do novo fundo já está pronto.
Inicialmente, os trabalhadores poderão aportar conjuntamente até R$ 2
bilhões. Mas, caso haja grande procura, o conselho curador do FGTS
poderá ampliar esse limite até R$ 6 bilhões.
O novo fundo será um "pedaço" do FI-FGTS, criado em 2008 com recursos do
FGTS para investimentos em infraestrutura (tanto em ações como em
dívidas das empresas do setor). Nesse fundo, o trabalhador não pode
investir diretamente. Os recursos são do conjunto de saldos do FGTS.
Os R$ 2 bilhões serão retirados do FI-FGTS e convertidos em cotas do novo fundo.
uol.com
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